Professor da UFPA é suspeito de falsificar diploma

O Conselho Regional de Psicologia da 10ÂȘ Região ParĂĄ e AmapĂĄ emitiu uma nota afirmando que um professor da Universidade Federal do ParĂĄ (UFPA) Ă© suspeito de ter fraudado o diploma de graduação e de exercer ilegalmente a profissão.

Divulgação/UFPA

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Nos Ășltimos anos, o Brasil viveu uma sĂ©rie de escândalos acadĂȘmicos relacionados a falsificação de diplomas. Pelo menos quatro ministros do governo de Jair Bolsonaro apresentaram suspeitas de fraudes ou plĂĄgios em seus currĂ­culos. A PolĂ­cia Federal tambĂ©m investigou e prendeu diversos envolvidos em esquemas de falsificação de diplomas.

No ParĂĄ, o tema sobre a falsificação de diplomas virou debate recentemente. Segundo o Conselho Regional de Psicologia da 10ÂȘ Região ParĂĄ e AmapĂĄ, um professor da Universidade Federal do ParĂĄ (UFPA) Ă© "suspeito de falsificação de diploma de graduação em psicologia".

AtravĂ©s de uma nota oficial, o CRP-10 afirmou que o professor "não Ă© psicólogo e nunca foi registrado junto ao CRP-10", alĂ©m de que "após indeferir o pedido de registro profissional por parte deste senhor, o CRP-10 comunicou a UFPA sobre o exercĂ­cio ilegal da profissão e prestou notĂ­cia de fato na DIOE da PolĂ­cia Civil e na PolĂ­cia Federal para a tomada de medidas cabĂ­veis".

A suspeita ganhou espaço das redes sociais, com algums alunos e se manifestando sobre o ocorrido, exigindo apuração sobre o caso.

Pela nota, o CPR-10 ainda ressaltou que "as atribuições primordiais dos Conselhos de Psicologia são de orientar, fiscalizar e disciplinar o exercĂ­cio profissional, neste sentido, somente as(os) psicólogas(os) são passĂ­veis de processamento Ă©tico no âmbito da instituição" e que "da mesma forma, nos casos em que o CRP-10 detecta possĂ­vel caso de exercĂ­cio ilegal da profissão, são seguidos os fluxos e procedimento estabelecidos pela Resolução CRP-10 nÂș 04/2023, sendo da competĂȘncia da PolĂ­cia Civil a investigação consequente".

O DOL entrou em contato com a UFPA, que emitiu uma nota afirmando que "desde que tomou conhecimento das denĂșncias, adotou todas as medidas administrativas cabĂ­veis para a apuração do caso, resguardado o sigilo legal".
O DOL entrou em contato com a PolĂ­cia Civil, que informou atravĂ©s de nota que o "caso Ă© investigado sob sigilo pela Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE)". TambĂ©m procuramos a PolĂ­cia Federal e aguardamos posicionamento.
O DOL tambĂ©m procurou o professor para ouvir seu posicionamento sobre o caso. Esta matĂ©ria serĂĄ atualizada assim que receber resposta.