Após apresentação do caso de Eloá no "Linha Direta", muitas críticas são direcionadas à Sônia Abrão

A apresentadora foi lembrada indiretamente durante o programa por um representante da polícia, que apontou a interferência entre um acordo feito entre a polícia e Lindemberg.

O caso ocorreu em outubro de 2008 | Reprodução/ Twitter

O caso ocorreu em outubro de 2008 | Reprodução/ Twitter

A expectativa em torno da volta do programa Linha Direta (Globo), que retrata dramatizações de casos policiais, era grande entre os telespectadores e internautas que foram marcados pela primeira exibição do programa entre 1990 e 2000.

Após 15 anos, o episódio do retorno, exibido na quinta-feira (4), relembrou o caso Eloá. Em outubro de 2008, o ex-namorado da jovem, Lindemberg, invadiu a casa da vítima, que estava estudando com a amiga, Nayara Rodrigues da Silva e mais dois jovens.

Após cerca de 100 horas de negociação, o caso terminou com Nayara levando um tiro no rosto e Eloá sendo baleada na cabeça e na virilha. Nayara sobreviveu, mas Eloá morreu no hospital no dia 18 de outubro.

O caso gerou comoção nacional e diversas opiniões acerca da mídia que cobriu o caso na época. Uma delas foi a respeito da apresentadora do programa A Tarde É Sua, da RedeTV!, a jornalista Sônia Abrão, que entrevistou Lindemberg ao vivo.

Durante o programa, o representante policial relembrou como uma apresentadora, sem citar nomes, se colocou na posição de negociadora e atrapalhou as negociações da polícia e o acordo inicial feito com o acusado.

Após a crítica indireta, não demorou para que os internautas relembrassem e condenassem a atitude de Sônia. "Será que ainda dorme em paz?", perguntou um usuário das redes sociais. "Se não fosse aquela mulher, talvez a Eloá estivesse viva", comentou outro.

Veja a repercussão:

Mesmo com a reprovação do público, recentemente, Sônia Abrão revelou ao Morning Show que não se arrepende "de jeito nenhum" da entrevista. "Fiz uma cobertura perfeita, isso que as pessoas não aceitam", disse.