Jovem antes de morrer se despede de irmã em Colares: "Te amo!"

Nenhum suspeito foi preso até o momento. A polícia investiga o caso

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que os familiares encontraram o corpo da vítima.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que os familiares encontraram o corpo da vítima. "Meu Deus, meu filho, não. Por que fizeram isso com meu filho?", questionou a mãe de Roberto

Um rapaz identificado como Roberto Batista Barata, de idade não informada, foi morto a tiros na noite da última terça-feira (9), na localidade de Genipaúba, no município de Colares, nordeste paraense. O homem teria sido julgado e, em seguida, executado pelo "tribunal do crime". Nenhum suspeito foi preso até o momento. A polícia não forneceu detalhes sobre qual pode ter sido a motivação para o crime. Também não há informações se a vítima tinha antecedentes criminais ou se sofria algum tipo de ameaça.

Jack" Corpo estava dentro de uma residênciaTribunal do crime: corpo de homem é encontrado com boca, mãos e pés amarrados em Bragança Homem é enforcado após ser condenado pelo suposto tribunal do PCC

Antes de morrer, a vítima teria enviado um áudio para a irmã, informando sobre o veredicto dos assassinos. Na gravação, Roberto disse: "Já decidiram. Vão me matar agora. Eu estou aqui no Genipaúba. Já estou "guin??chado". Só estão esperando chegar o resto aqui. Tchau, mana. Foi bom... Te amo muito também", despediu-se o jovem.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que os familiares encontraram o corpo da vítima. "Meu Deus, meu filho, não. Por que fizeram isso com meu filho?", questionou a mãe de Roberto, ao se deparar com o cadáver de Roberto deixado em um matagal.

O corpo foi analisado e removido pela Polícia Científica do Pará (PCP) para o Instituto Médico Legal (IML). O exame de necropsia vai determinar a causa da morte. Vestígios encontrados no local do crime vão ajudar os peritos a esclarecer a dinâmica do crime, bem como identificar a autoria do homicídio.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que "o caso está sendo investigado pela delegacia de Colares. Diligências estão sendo feitas para coletar mais informações e identificar a autoria do crime. Informações que auxiliem nas investigações podem ser repassadas via Disque Denúncia (181). O sigilo é garantido".