Passagens aéreas podem cair de preço; entenda!

Reprodução/Freepik

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A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) comemorou a aprovação da Medida Provisória nº 1147/2022 na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 25, a MP que prevê isenção de PIS/COFINS sobre a receita de bilhetes aéreos até dezembro de 2026. Agora, a próxima etapa é a aprovação do Senado Federal. Os valores de renúncia fiscal estão previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Para o setor aéreo, esse movimento de desoneração é fundamental para a retomada das operações domésticas e internacionais, além de ser uma forma de minimizar as enormes perdas enfrentadas nos últimos anos. Os prejuízos acumulados das empresas aéreas brasileiras são de R$ 46,39 bilhões até 2022, e o cenário segue desafiador para 2023 com a continuidade da alta do câmbio do dólar e do petróleo.

De acordo com a Abear, com a relatoria do deputado deputado José Guimarães (PT/CE), na Câmara dos Deputados, a MP 114 demonstra que órgãos públicos de diversas esferas estão comprometidos com o desenvolvimento da aviação brasileira. Os ministérios do Turismo, de Portos e Aeroportos e da Fazenda, além da Receita Federal e outras lideranças do Congresso, como o deputado Felipe Carreras (PSB/PE), presidente da recém-lançada Frente Parlamentar em Defesa da Aviação Civil, receberam a Abear e as empresas aéreas e estiveram envolvidos na aprovação da matéria.

"A aprovação dessa Medida Provisória é fundamental para a sustentabilidade da aviação brasileira. Em momentos de crise temos que agir porque as empresas geram emprego e constroem as linhas aéreas para atender a população brasileira, portanto, temos que agir em prol da aviação civil brasileira", ressalta o relator José Guimarães.

"Desde o início do novo governo estamos em uma intensa agenda para sensibilização sobre como ações estruturantes, como a MP 1147, são fundamentais para que a aviação civil possa se recuperar do impacto dos últimos anos e volte a crescer de forma sustentável. Queremos retomar os resultados que vivemos na década passada, com o número de passageiros triplicado e a tarifa aérea pela metade", avalia Eduardo Sanovicz, presidente da Abear.

Para que isso aconteça, Sanovicz destaca que é preciso retomar as condições de custos operacionais e que a população volte a ter capacidade de consumo, motivo pelo qual ele acredita que o Congresso Nacional seguirá pela aprovação da medida que é esperada há três anos pelo setor aéreo.