Atriz Jane Fonda defende o "assassinato" de políticos que se opõem ao aborto

Reprodução redes sociais

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A ativista e atriz de Hollywood Jane Fonda defendeu o "assassinato" de políticos que se opõem ao aborto como uma das possibilidades para que as norte-americanas possam continuar a interromper voluntariamente a sua gravidez.

Durante entrevista ao programa matinal The View, a apresentadora Joy Behar perguntou à atriz quais as ações que esta sugeriria tomar, além dos protestos, para lidar com as decisões políticas que afetam a liberdade das mulheres, e Fonda disparou: "Bem, tenho pensado no assassinato".

O comentário da ativista foi interpretado pelas outras mulheres que participaram na discussão como uma brincadeira, mas Fonda, de 85 anos, não quis esclarecer se estava a falar a sério ou não.

A congressista republicana, Anna Paulina Luna, interpretou as palavras da atriz como literais e, publicou no Twitter que notificou a Polícia do Capitólio pelas declarações sobre o "assassinato de políticos pró-vida".

Anna Paulina Luna também exigiu que o programa The View e a vencedora de dois Óscares de melhor atriz por Klute (1972) e Coming Home (1979) se retratassem publicamente pelo seu "comportamento repugnante" durante a conversa.

Os comentários de Jane Fonda ocorrem perante a crescente onda de restrições em vários estados dos EUA aos direitos reprodutivos das mulheres, depois do Supremo Tribunal ter derrubado o direito federal ao aborto em junho.