Esqueleto de "vampira" com foice no pescoço é encontrado por arqueólogos

Reprodução internet

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O esqueleto do que os arqueólogos acreditam ter sido uma "vampira" do século 17 foi descoberto perto de Bydgoszcz, na Polônia. De acordo com a equipe de pesquisadores da Universidade Nicolaus Copernicus, em Toru?, o corpo identificado na aldeia de Pie? tinha uma foice presa ao pescoço, o que poderia "impedi-la de retornar à vida", além de um cadeado no dedão do pé esquerdo.

De acordo com Magdalena Zagrodzka, que integra o estudo, a descoberta é inédita na Polônia. "Este é um achado único. Nunca houve nada parecido antes", disse. Desafortunados rotulados como bruxas ou vampiros têm sido temidos desde tempos imemoriais, mesmo após a morte aparente. No passado, as pessoas se esforçaram ao máximo para impedi-las de retornar do túmulo.

O professor Dariusz Poli?ski, que liderou a equipe, explicou que a descoberta é diferente porque as formas de proteção contra o retorno dos mortos, normalmente, incluíam cortar a cabeça ou as pernas, colocar o falecido com o rosto para baixo para morder o chão, queimá-los e esmagá-los com uma pedra. "[A foice] não foi colocada na horizontal, mas colocada no pescoço de tal forma que, se o falecido tivesse tentado se levantar, provavelmente a cabeça teria sido cortada ou ferida", acrescentou.


Havia ainda um outro objeto no túmulo, um cadeado fechado no dedão do pé esquerdo da "vampira". Segundo o professor Poli?ski, "isso simboliza o fechamento de uma etapa e a impossibilidade de retorno".

Os arqueólogos disseram que a maneira como a mulher foi enterrada também foi incomum. Ela foi sepultada com muito cuidado, o que eles apontaram ser surpreendente para as práticas antivampíricas clássicas. Na cabeça, havia um gorro de seda, muito caro no século XVII, que os arqueólogos dizem indicar alto status social.

Embora este seja o primeiro caso na Polônia de "enterro vampiro" usando uma foice no pescoço, muitos outros casos suspeitos foram descobertos. Vários esqueletos com cabeças decepadas foram encontrados em 2008, na Cracóvia.

Com informações do AlagoasWeb