Luto: musa de novelas da TV Globo morre no Rio de Janeiro

Ela ficou conhecida após participações nas novelas, como "Salsa e Merengue", "Torre de Babel" e "Anos Dourados".

 Maria Lúcia estava hospitalizada há sete dias, em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio | Reprodução

Maria Lúcia estava hospitalizada há sete dias, em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio | Reprodução

A atriz Maria Lúcia Dahl, conhecida por papéis de destaque em novelas e filmes nos anos 1970 e 1980, morreu aos 80 anos, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (15), após complicações nos rins. A veterana, que sofria de Alzheimer, estava internada em um hospital privado há uma semana. Ela morava no Retiro dos Artistas desde fevereiro de 2020.

O velório está marcado para a tarde desta quinta-feira (16), no Memorial do Carmo, no Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio. O corpo da artista será cremado. Ela deixa uma filha, a também atriz Joana Medeiros, e dois netos.

Atriz deixa uma filha e dois netos
Atriz deixa uma filha e dois netos | Reprodução




Relembre a trajetória de Maria Lúcia Dahl

Nascida em 20 de julho de 1941, Maria Lúcia Dahl foi atriz, escritora e roteirista. Irmã da famosa figurinista Marília Carneiro, ela começou a carreira no cinema e no teatro. Alcançou notoriedade com filmes a partir da década de 1960. Ao longo da carreira, atuou em mais de 30 longas-metragens.

O sobrenome Dahl veio do primeiro marido, o cineasta Gustavo Dahl. Ela também foi casada com Marcos Medeiros, pai de sua única filha Joana Medeiros.

Na televisão, a estreia foi na novela O Espigão (1974), na Globo. Esteve em sucessos como Gabriela (1975), Dancin' Days (1978), as minisséries Anos Dourados (1986) e Anos Rebeldes (1992) e ainda Torre de Babel (1998). O trabalho mais recente na TV foi uma participação na novela Aquele Beijo (2011), escrita pelo amigo Miguel Falabella. No Instagram, ele prestou uma homenagem à atriz: "Foi-se Maria Lucia Dahl, uma das mulheres mais bonitas de sua geração, além de ser uma autora divertida e pertinente".

"Gostava muito dela. Eu a chamava Chubidú Dahl Dahl (por causa de Vicente Pereira) e ela esteve conosco no nascimento da nova comédia na alvorada dos anos 80. Descanse em paz, minha querida. Guardo de você as melhores lembranças que vou envolver em papel de seda, antes de guardá-las nas gavetas da memória. Um beijo", escreveu Falabella.

Miguel Falabella lamentou a morte
Miguel Falabella lamentou a morte | Reprodução