ENTREVISTA

Mãe e irmão de Djidja falam sobre morte publicamente pela 1ª vez

Em entrevista a Roberto Cabrini para o Câmera Record, Cleusimar relembrou o momento da morte da filha.

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Quase cinco meses após a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, a mãe e o irmão da empresária falaram publicamente pela primeira vez. Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso estão presos no Complexo Penitenciário de Manaus, na capital do Amazonas.

Em entrevista a Roberto Cabrini para o Câmera Record, Cleusimar relembrou o momento da morte da filha. Ela alega que "não percebeu que Djijda estava para morrer".

"Eu estava no meu quarto quando aconteceu. Mas 1h da manhã ela estava bem, lanchou. Eu acordei com o Bruno [ex-namorado] batendo na minha porta e falando que ela não estava mais respirando e eu não estava acreditando. Eu achei que era uma brincadeira, sei lá o que passou na minha cabeça. Só que era verdade", relatou.

"Eu não percebi que ela [Djijda] estava para morrer. Ela estava com uma depressão, sofria de amores que não davam certo e usava muito clonazepam", continuou.

Segundo Cleusimar, o dia da morte "foi o dia que minha filha foi embora para outro plano, porque a gente não morre, somos seres de luz. Nenhuma folha cai do céu sem a permissão de Deus".

Cleusimar nega a possiblidade de overdose de cetamina, dizendo que todos consumiam a mesma quantidade da droga.

"Todos nós usávamos a mesma quantidade de cetamina. Tem os exames, eles vieram colher nosso sangue. Ou seja, se fosse uma overdose mesmo por que o Ademar [o irmão] não está morto se fazemos uso do mesmo psicodélico? Os vídeos que eu fazia eram justamente para mostrar para ela e o Ademar como eles ficavam após o uso excessivo da cetamina - disse.

Ademar, por sua vez, em conversa com o jornalista, declarou que era viciado.

"Levei ela para o hospital, fomos juntos ao hospital. Primeiro de tudo, eu também era usuário. Eu era viciado. Um cego não conduz o outro, a gente caiu no precipício. Minha mãe bloqueou diversas vezes as contas da Djidja".

O irmão de Djidja diz ter sua conciência tranquila por ter tentado ajudar a irmã, embora não a tenha impedido de consumir a droga.

"Causa peso no coração. Peso na consciência, não. Eu não poderia impedir o livre-arbítrio dela, porque eu corromperia a soberania dela. Mas eu tentei, levei ela até o médico várias vezes, inclusive, compulsoriamente", explicou.

Imagens: Reprodução/Fonte: Pleno.News

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