Corpo da garotinha Hadassa é encontrado escondido em saco de ração

PolĂ­cia encontrou o corpo no saco de ração em um valão e população queria matar o autor do crime

Crime chocou moradores do Bairro Cabuçu | Reprodução/Internet

Crime chocou moradores do Bairro Cabuçu | Reprodução/Internet

APolĂ­cia Civil do Rio de Janeiro confirmou que um corpo encontrado próximo a um valão, em Nova Iguaçu, na baixada fluminense, Ă© da menina Kemilly Hadassa Silva, 4. A criança estava desaparecida desde a madrugada de sĂĄbado (9), após ter sido raptada de dentro de casa.

O corpo foi encontrado na noite de domingo (10), após suspeito ser preso -um primo em segundo grau da criança que teria confessado o crime, segundo a polĂ­cia. Ele tem 22 anos e ainda não constituiu advogado.
O suspeito foi detido em casa por moradores do bairro Cabuçu, onde a menina residia, após marcas de sangue terem sido encontradas no interior da residĂȘncia.

Segundo a investigação, a mãe viu a filha pela Ășltima vez horas antes do desaparecimento, quando a colocou para dormir no quarto com os irmãos, tambĂ©m crianças. A menina morava em uma casa localizada no mesmo terreno de outra residĂȘncia da famĂ­lia.

A mãe contou que saiu enquanto os filhos dormiam e os deixou aos cuidados de outro familiar, que residia na casa ao lado. Ao retornar, por volta das 5h, não encontrou mais a filha.

Em nota, a polĂ­cia disse que investigadores encontraram o corpo "na beira de um valão, próximo à casa do suspeito, escondido em um saco de ração. A realização da perĂ­cia no local foi muito complicada, visto que uma multidão se dirigiu à beira do valão no qual o corpo foi localizado, para matar o criminoso".

Policiais militares foram acionados "garantindo a integridade fĂ­sica" do preso, diz o comunicado.

Ainda em nota, a PolĂ­cia Civil afirma que "o criminoso confessou os fatos e explicou que havia retirado a menina de casa, pois sabia que ela estaria sozinha". Segundo a polĂ­cia, o preso narrou que, após o estupro, a vĂ­tima começou a chorar. O rapaz, então, teria matado a menina.

O corpo da criança foi para o IML (Instituto MĂ©dico Legal) de Nova Iguaçu.