Uma jovem de 23 anos foi morta a facadas apĂłs o vizinho se irritar com uma ambulĂąncia que estava na rua para atender a avĂł da vĂtima. O caso ocorreu em Belo Horizonte
Um caso de violĂȘncia chocou moradores do bairro Floramar, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A Uma senhora estava sendo atendida por uma ambulĂąncia apĂłs passar mal atĂ© que um vizinho se irritou com a situação.
O homem começou uma discussão com a neta da senhora que era atendida e acabou matando a jovem a facadas. O caso ocorreu na noite da Ășltima quinta-feira (16).
De acordo com as informações, o suspeito foi identificado como Mauro LĂșcio Pinheiro. A jovem, Layla Karina Moreira Teles, tinha apenas 23 anos.
Segundo testemunhas, Mauro estava andando de carro pelas ruas do bairro. Ao passar em frente a casa da avĂł de Layla, onde a ambulĂąncia do SAMU (Serviço de Atendimento MĂłvel de UrgĂȘncia) estava estacionada para atender a senhora, o homem se irritou e começou uma discussão com os familiares da idosa.
De acordo com ele a ambulĂąncia estava atrapalhando a passagem. Conforme o Boletim de OcorrĂȘncia, Mauro deixou o local em alta velocidade e gritou que iria matar alguĂ©m.
ApĂłs a confusão, o pai de Layla decidiu ir atĂ© a casa do suspeito para conversar com ele. A filha foi junto. Os trĂȘs conversaram por alguns minutos, mas, o vizinho continuava a alterado e os dois decidiram ir embora.
Ao saĂrem, Mauro foi em direção a Layla e desferiu trĂȘs golpes de faca na jovem. Os golpes atingiram o braço esquerdo, o peito e o abdĂŽmen da menina. Layla foi levada para o Hospital Risoleta Tolentino Neves por uma pessoa que passava no local, mas, chegou na unidade morta.
A PolĂcia Militar foi acionada e agentes foram atĂ© a casa do homem. O suspeito estava escondido atrĂĄs do portão com uma faca. ApĂłs minutos de conversa, Mauro se entregou e foi detido.
A arma usada no crime estava atrĂĄs do portão, assim como um furador de coco. Segundo as informações divulgada, Mauro tem histĂłrico de violĂȘncia. A esposa dele relatou que ele agrediu ela varias vezes, alĂ©m de ter a ameaçado de morte.
Na delegacia, Mauro disse que não se lembrava do que tinha acontecido. Na ficha de Mauro consta que ele tem "amplo histĂłrico de ocorrĂȘncias de agressão, lesão corporal e ameaças".
A Justiça de Minas Gerais manteve a prisão de Mauro e converteu para preventiva, por tempo indeterminado.