A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap-DF) informou que, até dia 28 de fevereiro, 15 paraenses já tinham sido liberados da prisão mediante o uso de tornozeleira eletrônica. Eles fazem parte dos 48 presos que declararam à Justiça que são do Pará entre os mais de mil que participaram dos atos em Brasília. O fato ocorreu no dia 8 de janeiro e culminou na destruição dos prédios públicos da capital federal.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que os presos por participação nos atos de 8 de janeiro fossem soltos. A última lista saiu na quarta-feira, 8, quando ele concedeu mais 149 liberdades provisórias para mulheres entre os 767 que continuavam presos até aquela data. No entanto, não foi informado quantos da lista são paraenses.
1 -Proibição de ausentar-se da comarca e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana mediante tornozeleira eletrônica;
2 – Obrigação de apresentar-se perante ao juízo da Execução da comarca de origem, no prazo de 24 horas e comparecimento semanal, todas às segundas-feiras;
3 – Proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de seus passaportes no prazo de cinco dias;
4 – Cancelamento de todos os passaportes emitidos pela República Federativa do Brasil;
5 -Suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome da investigada, bem como certificados CAC;
6 – Proibição de utilização de redes sociais; e proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.
Oito identificados
Um dos paraenses envolvidos nos atos de manifestantes em Brasília é Robson Barbosa da Silva, do município de Trairão, sudeste do estado. Ele está respondendo o processo liberdade após a decisão do ministro.
Os outros paraenses identificados até o momento são Antônio Geovane Sousa de Sousa, de 23 anos, morador da cidade de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O advogado Francisco Andrade da Conceição e o casal de empresários Orivaldo e Francimara Aguiar, todos de Santarém, Roniclei Teixeira, de Jacundá, Toni Guerreiro, de Capanema e Helmi Tavares de Oliveira, de São Félix do Xingu.
Fonte: ROMA NEWS