Um miliciano monitorado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal negociava armas e repassava informações de operações para membros da organização criminosa, mesmo depois de já ter sido preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) no Rio de Janeiro.
Ainda segundo as investigações, Luís Fillipe dos Santos Maia, o Padim, era um dos principais negociadores de armas e viabilizava operações financeiras para criminosos da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, através de ligações telefônicas e mensagens de dentro do presídio.
"Boa noite mano, Padim aqui, A net não está muito boa porque mexeram na antena hoje. Vai demorar um pouco mas ver [ vê] se dá pra falar. " Logo depois, ele conversa com o mesmo criminoso sobre a venda de um veículo HB20 por R$ 4 mil. Segundo as investigações, trata-se de um veículo roubado, fruto de uma das principais atividades da milícia na Zona Oeste.
Fonte: G1.