O chefe de emergências da entidade, Michael Ryan, fez declaração após pergunta que mencionou liberação de funcionamento de mais lugares no Brasil, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro na segunda-feira (11). 14 de maio: moradores do abrigo público de Stella Maris, no Rio de Janeiro, aguardam enquanto soldados desinfetam o local contra a Covid-19.Mauro Pimentel / AFPO diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, ressaltou nesta sexta-feira (15) a importância de os governos terem coerência nas mensagens passadas à população durante a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.Ryan deu a declaração depois de uma pergunta, durante coletiva de imprensa em Genebra, que mencionou a autorização de funcionamento dada pelo presidente Jair Bolsonaro a locais como academias, salões de beleza e barbearias. A medida decretou esses serviços como essenciais."No Brasil, nós vimos um aumento no número de casos, e em alguns países da América do Sul e Central de modo geral", disse Ryan. "Eu acho que esse tem sido um fator em muitos países federados grandes. A despeito da efetividade do sistema de saúde, o que é realmente crucial é que haja coerência, coesão, especialmente em grandes estados federados. As comunidades precisam ouvir mensagens coerentes e consistentes de lideranças, essa mensagem precisa ser clara e governos precisam seguir o que falam", afirmou.Saída de ministroA medida foi aprovada pelo presidente na segunda-feira (11) e não passou pelo então ministro da Saúde, Nelson Teich, que pediu demissão nesta sexta (15). Ao ser comunicado da decisão presidencial, pela imprensa, Teich demonstrou surpresa (veja abaixo).Teich foi surpreendido com classificação de 3 novas categorias como atividades essenciaisApesar da autorização, a decisão sobre a abertura ou não daqueles tipos de estabelecimento cabe aos estados — e governadores de 17 deles e do Distrito Federal já afirmaram que não vão permitir o funcionamento. Initial plugin text
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