Mundo tem mais de 270 mil mortes por Covid-19. ONU alerta que pandemia está desencadeando 'um tsunami de ódio e xenofobia'. Noruega vai aliviar as restrições impostas para impedir o avanço da pandemia. 8 de maio: muçulmanos com roupas protetoras contra o coronavírus rezam em frente à Mesquita Nacional Baitul Mukarram durante o Ramadã, mês sagrado no Islã, em Dhaka, Bangladesh.Munir Uz Zaman / AFPO mundo registrou, na manhã desta sexta-feira (8), mais de 270 mil mortes pela Covid-19, segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins. O país com mais mortes são os Estados Unidos: eram 75.670 por volta das 09h10 (horário de Brasília). O Brasil tem o sexto maior número.A Espanha registrou 229 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas; no dia anterior, tinham sido 213. Segundo o ministério da Saúde espanhol, 26.299 pessoas morreram pela doença no país.Países com mais mortes por Covid-19O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou nesta sexta-feira (8) que a pandemia do novo coronavírus está desencadeando "um tsunami de ódio e xenofobia". Ele fez um apelo para que as pessoas "resistam ao ódio" e iniciem um "esforço total para acabar com o discurso de ódio globalmente".A China afirmou que apoia a criação, após o fim da pandemia, de uma comissão liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar "a resposta mundial" ao novo coronavírus. A declaração foi feita após forte pressão internacional, sobretudo por parte dos Estados Unidos e da Austrália, a favor de uma investigação sobre o surgimento do novo coronavírus.A Noruega anunciou que vai aliviar as restrições impostas para impedir o avanço da pandemia do novo coronavírus. Na próxima semana, todas as escolas serão reabertas com medidas de proteção. O número máximo de pessoas que podem se reunir vai passar de cinco para 20 e as equipes esportivas poderão retomar os treinos. Parques de diversões, bares e clubes poderão reabrir a partir de 1º de junho, desde que sejam observadas as regras de distanciamento social. O país registrou 8 mil casos contaminação e mais de 200 mortes pelo novo coronavírus, segundo a Universidade Johns Hopkins. Brasil6 de maio, Manaus: homem chora enquanto caixões são enterrados em local escavado para vítimas suspeitas e confirmadas de Covid-19 no Cemitério de Nossa Senhora. Michael Dantas/AFPFortaleza começa a colocar em prática o chamado "lockdown", que impõe medidas mais restritivas de tráfego e circulação de pessoas como forma de conter o avanço do novo coronavírus. Entenda mais sobre como a medida funciona.Blog da Sandra Cohen: Pandemia acentua isolamento e perda de liderança do Brasil diante dos vizinhos da América do SulSegundo levantamento feito pelo G1 junto às secretarias estaduais de Saúde, o país tinha, até esta sexta-feira (8), mais de 9,2 de mil mortes pela Covid-19. Consulte aqui quantos casos e mortes há em sua cidade. Na quinta-feira (7), a revista científica "The Lancet", uma das mais respeitadas do mundo, publicou um editorial em que afirma que o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, "precisa mudar drasticamente seu rumo ou terá que ser o próximo a sair". A revista afirmou que "'talvez a maior ameaça à resposta à Covid-19 para o Brasil seja o seu presidente". A rede de televisão americana CNN também falou da situação do Brasil nesta sexta (8). A rede destacou a fala do presidente de que "o pior já passou", dita nesta semana em frente ao Palácio do Alvorada. Veja também:Um terço dos 2,7 milhões de moradores de Guayaquil, no Equador, contraiu a Covid-19, segundo a prefeita da cidade. Brasileiros relataram urubus no céu da cidade, no mês passado, depois de mais de 700 corpos de vítimas da Covid-19 terem sido achados em casas. Tanto o sistema hospitalar quanto os necrotérios do Equador entraram em colapso pela pandemia.Um preparador de goleiros brasileiro decidiu deixar a Bielorrússia, ou Belarus: 'medo de morar onde pandemia não é levada a sério'. Coronavírus: como usar a máscara?Initial plugin textCORONAVÍRUS?-