SALDO POSITIVO

Estado do Pará mantém liderança em empregos na construção civil

Segundo o Dieese, entre janeiro e novembro de 2022, o Estado gerou mais de 6.100 postos de trabalho, quase metade de toda a região.

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará
Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

No Pará, o setor da construção civil registrou saldo positivo no período de janeiro a novembro de 2022, com a geração de mais de 6.100 postos de trabalho, aponta o novo estudo produzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), que analisa a geração de empregos dentro do comparativo entre admitidos e desligados. O mesmo estudo destaca o Pará como líder na geração de empregos formais no Norte do Brasil.

A construção movimentou, só no ano passado, cerca de 72 mil admissões. "Estamos falando de uma área que agrega e gera oportunidade pra muita gente. A perda de vagas em novembro se dá pela sazonalidade neste segmento. As fortes chuvas e as variações climáticas vividas em nossa região contribuem para as pausas e um andamento em ritmo menor", afirma Everson Costa, técnico do Dieese/PA.

"Também temos que destacar que ainda vivemos as consequências da pandemia (de Covid-19), com custos ainda muito elevados, inclusive dentro da construção civil. Entretanto, no Pará grande parte da agenda de obras mantida ao longo de 2022 corresponde às entregas realizadas pelo governo, o que deu sustentação e movimentação a este setor", explica.

REGIÃO

Ainda de acordo com as análises do Departamento no período entre janeiro e novembro de 2022, no setor da construção em geral a região Norte apresentou saldo positivo no número de empregos, com 131.368 admissões contra 118.542 desligamentos, e o registro de 12.826 postos de trabalho. Desse total, aproximadamente 50% das vagas foram oferecidas no Pará.

"A expectativa é que em 2023 o setor da construção civil se mantenha como um grande gerador de empregos. Até porque o Governo do Pará sinaliza a manutenção de grandes obras e de uma agenda extensa de entregas, não só pelo Estado, mas também via governo federal", informa Inocencio Gasparim, titular da Seaster (Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda).

Fonte: Dol

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