Belém

Greve de ônibus afeta categorias de base dos clubes de Belém e Remo e Tuna cancelam treinos

Imagem de destaque da notícia
A greve dos rodoviários em Belém, Ananindeua e Marituba que iniciou nesta terça-feira (3), afetou mais de 750 mil pessoas e mexeu com os clubes de futebol da capital paraense. As três maiores agremiações de Belém foram impactadas e duas delas tiveram suas atividades paralisadas.

A Tuna Luso Brasileira cancelou todos os treinamentos desta terça-feira das equipes Sub-17 e também Sub-20. A informação foi confirmada pelo executivo de futebol profissional da Lusa, Vinícius Pacheco.

"Não podíamos manter os treinos da base, a maioria dos atletas precisam de ônibus para chegar aos locais de treinos e achamos melhor cancelar tudo e seguirá assim até essa situação da greve ser solucionada", disse.

O mesmo aconteceu os treinos da base do Clube do Remo. Jovens das categorias Sub-13, Sub-15, Sub-20 e feminino ficaram sem treinar nesta terça-feira, já o Sub-17 está em São Paulo para o jogo contra o Palmeiras-SP, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O diretor adjunto da base, Jorge Piedade Pinheiro, falou das dificuldades que a greve impõe na garotada.

"Temos um planejamento e um cronograma de treinamentos, algumas competições já irão iniciar e esse período é importante dar intensidade aos jovens atletas. Decidimos cancelar os treinos de hoje, mas se ficarmos mais tempo sem treinar isso é um prejuízo enorme para todos. As atividades seguem canceladas até que a greve termine", falou.

Já o Paysandu manteve os treinamentos das categorias Sub-17 e também a Sub-20. A informação foi confirmada pelo coordenador da base alvicleste, Bruno Almeida.

"Hoje treinamos, mas vamos avaliar ainda hoje se mantemos os treinos de amanhã para frente ou não", informou.

Cerca de 150 linha e uma frota de 1,2 mil ônibus deixaram de rodar em Belém e Região Metropolitana, segundo dados do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransbel).

Os rodoviários não aceitam as propostas salariais que foram apresentadas pelas empresas e defendem o aumento de 15% para o salário bruto e para o auxílio alimentação, porém, o sindicato patronal fez uma contraproposta de aumento de 4% além de auxilio clínica, alimentação.

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis