A seguir a Portugal, o Líbano é o segundo país com maior registro diário de contágios por SARS-CoV-2 em relação à população.
Espanha ocupa o terceiro lugar, seguindo-se depois o Reino Unido, a República Checa, a Eslovênia, os EUA, a Irlanda, Israel, Let|onia e Chipre.
No que diz respeito às mortes diárias por Covid-19, Portugal é o quarto pior do mundo por milhão de habitantes (15,9), surgindo atrás do Reino Unido (18,93), da Eslováquia (18,68) e da República Checa (16,15)
Desde o início do novo confinamento, na sexta-feira, pelo menos 477 pessoas morreram em Portugal por causa da Covid-19 e foram contabilizados quase 32 mil novos casos de infecção.
No domingo, Portugal registrou o quinto dia consecutivo com mais de 10 mil novas infecções, e contabilizava mais de 134 mil casos ativos, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O número de hospitalizações também aumentou e atingiu 4.889 doentes no domingo, com 647 em unidades de cuidados intensivos. Desde março do ano passado, Portugal registrou 549.801 casos de infecção e 8.861 mortos.
As medidas do novo confinamento geral têm um horizonte de um mês. O primeiro-ministro Antônio Costa admitiu que na segunda quinzena as restrições poderiam ser aligeiradas ou agravadas, mediante a evolução epidemiológica. No entanto, o caminho parece ser o do endurecimento das regras. Nesta segunda-feira, o Governo reúne -se em sede de Conselho de Ministros extraordinário para fazer um balanço dos primeiros dias do confinamento e decidir medidas adicionais de combate à pandemia.
No domingo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, alertou que a situação "é muito crítica" e considerou que o confinamento não está sendo levado a sério.
Marcelo Rebelo de Sousa admitiu um agravamento de medidas, que disse que apoiará, se for essa a decisão do Governo.
Também a ministra da Saúde, Marta Temido, se mostrou preocupada com o comportamento dos portugueses e alertou que todo o sistema de saúde está "muito próximo do limite".
O Conselho de Ministros aprovou, no dia 13, novas medidas para controlar a pandemia de covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, que entraram em vigor às 00h00 de sexta-feira passada.
Entre as medidas, estão restrições à circulação da população, obrigatoriedade do teletrabalho e encerramento do comércio, com exceção dos estabelecimentos de bens e serviços essenciais.
As escolas permanecem abertas em todos os níveis de ensino, mas os centros de apoio ao estudo encerraram.
A nível mundial, a pandemia de covid-19 provocou mais de dois milhões de mortos em quase 95 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença da covid-19, detectado pela primeira vez na China, em dezembro de 2019.
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