Com a inteligência artificial, os personagens do folclore brasileiro ganharam uma nova roupagem, surpreendendo pela criatividade e pelo realismo das representações. Os detalhes minuciosos e os movimentos fluidos dão a impressão de que essas criaturas míticas estão prestes a sair das telas
Você conhece todos os personagens do folclore brasileiro que a IA trouxe à vida? Descubra quais personagens do folclore ganharam vida com a inteligência artificial e conheça um que talvez você nunca tenha ouvido falar.
Curupira
Conhecido como defensor da natureza, o Curupira que tem cabelos de fogo e pés virados para trás emite sons e assovios que dão medo e espanta qualquer um, principalmente os destruidores das matas. Para encontrá-lo é necessário esperteza pois quando anda, suas pegadas vão marcando o caminho contrario que ele está fazendo.
Iara ou Mãe d'água
A Iara é uma mulher lindíssima que da cintura para baixo, é peixe, e da cintura para cima é uma humana, sua beleza e longos cabelos, na qual ela canta e se penteia à luz da lua nos bancos dos rios, acaba atraindo os homens para águas e os afogas.
Boitatá ou Cobra-de-fogo
A lenda do Boitatá pode variar de um estado para o outro. Mas a maioria o descreve como uma cobra enorme, com grandes olhos brilhantes e o corpo envolto em chamas. Na região amazônica e no Pará, a lenda ganha várias versões, começando pelo nome que muda para cobra grande, que segunda a lenda, a cidade de Belém foi construída sobre o ninho da cobra grande.
Saci-Pererê
Um menino negro de uma perna só e gorro vermelho é uma das figuras mais conhecidas do folclore brasileiro, inclusive ele tem um dia todo dedicado a ele, o dia 31 de outubro, é o dia nacional do Saci que celebra a valorização e promoção das lendas e folclores nacionais. O Saci é um menino travesso que, quando a floresta está em perigo, age rapidamente para salvá-la. Saci está sempre com seu cachimbo, pulando para lá e para cá ou voando em um redemoinho. Seu passatempo é pregar peças nas pessoas. Ele adora, entre outras travessuras, esconder objetos (que dificilmente são encontrados novamente) ou confundir as pessoas e fazer com que se percam.
Boto cor-de-rosa
Com origem na região amazônica, onde é comum encontrar botos (mamíferos aquáticos parentes dos golfinhos) nos rios e igarapés, a lenda conta que nas noites de festa junina, na Amazônia, o boto sai do rio e transforma-se em um homem atraente. Ele seduz as mulheres, as leva para o fundo do rio e as engravida.
Cuca
A lenda da Cuca teve origem na Península Ibérica, onde era conhecida como Coca ou Coco. No Brasil, a Cuca é uma personagem do folclore que se popularizou com características da lenda portuguesa.
A cuca ganhou destaque nas historias do Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato. Associada ao bicho papão, Cuca é usada para fazer medo às crianças que não obedecem seus pais e não querem dormir.
Caipora
Essa criatura fantástica é comumente confundida com o Curupira por também ser protetora dos animais e guardiã da floresta. Há quem a descreva como uma mulher indígena baixinha, de cabelos vermelhos e orelhas pontudas. Outros dizem que é um homem peludo, também baixinho. Armada com um bastão na mão, a Caipora percorre a floresta montada em um enorme porco do mato.
A Caipora gosta muito de fumar. Sabendo disso, caçadores a presenteiam com fumo de corda, que deixam perto do tronco de uma árvore. Assim, ela os deixará em paz naquele dia – desde que não cacem fêmeas prenhas (grávidas).
Mapinguari
Esse ser lendário seria o equivalente brasileiro ao pé grande. Peludo, gigantesco e fedorento, o Mapinguari tem garras compridas, braços muito longos, um só olho no meio da testa e uma boca enorme, cheia de dentes afiados, no lugar do umbigo. Ele se esconde nas florestas densas. Quando aparece, destrói tudo pelo caminho, assustando e devorando animais e até pessoas.
Papa-figo
Figura lendária do folclore brasileiro e muito popular em todo o Brasil, mas é muito mais conhecida em Pernambuco, Bahia e Paraíba. O Papa-Figo é um ser antropomórfico que percorre as ruas à noite, à procura de crianças desobedientes para raptar e matar. A lenda conta que ele acredita que o sangue e o fígado de crianças o curarão de uma doença rara.
Pisadeira ou Pesadeira
De acordo com o folclore, é uma mulher que pisa na barriga das pessoas com o estômago cheio e as deixava com falta de ar, que costuma fazê-lo durante a madrugada. A pisadeira só visita a cama de quem comeu muito antes de dormir e foi se deitar de estomago cheio, o conselho que as mães dão para que as crianças não recebam essa visita durante a noite e que elas não durmam de barriga para cima.
Romãozinho
A lenda trata Romãozinho como um menino filho de lavrador, e já nasceu vadio e malcriado. Adorava maltratar os animais e destruir plantas, e desde cedo, sua maldade já era aparente.
Um dia, sua mãe mandou-o levar o almoço do pai que estava num roçado trabalhando. Ele foi, e como sempre, de má vontade e xingando a mãe. Não bastava isso ele comeu todo a comida do pai e deixou só os ossos, ao ser questionado pelo pai, Romanzinho disse que a mãe que havia mandado os ossos, furioso o pai puxou a peixeira e matou a mulher.
Morrendo, a velha amaldiçoou o filho que estava rindo: “Não morrerás nunca. Não conhecerás céu ou inferno, nem descansarás enquanto existir um único ser vivo na face da terra ”O marido morreu de arrependimento. Romãozinho sumiu, rindo ainda.
Desde então, o moleque que nunca cresce, anda pelas estradas, fazendo o que não presta. Quebra telhas a pedradas, assombra gente, tira choco das galinhas. É pequeno, pretinho como o Saci-pererê, vive rindo, e é ruim.
Não morrerá nunca enquanto existir um humano na terra, e como levantou falso testemunho contra a própria mãe, nem no inferno poderá entrar.
Tutumarambá
O tutu é uma lenda presente no folclore brasileiro e que se relaciona com o hábito de cantar canções de ninar aterrorizantes para fazer as crianças dormirem. O tutu é relacionado com o bicho-papão, e acredita-se que essa lenda tenha influência das culturas europeia e africana. Outras variações da história fizeram ele ficar conhecido como tutu-zambê e tutu-marambá.
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