Enchentes

É muito fácil culpar um e outro pelos alagamentos na cidade. Difícil mesmo é entender a razão de tal fato acontecer. Não é rara às vezes em que nos deparamos com lixões a céu aberto em avenidas. Alguns cidadãos sem consciência contribuem para que esse mal se propague; bueiros sem tampa, em sua grande maioria, assim a água em dias de chuva, não tem para onde escoar. Resultado? Caos nas ruas, até o momento em que as nuvens negras desaparecem.

Nenhum homem pode combater e vencer a natureza, porém, esse mesmo ser vivente pode ajudar a preservar o meio ambiente; isto é, não jogando resíduos sólidos em canais, o que dificulta o escoamento da água em dias de chuva. Apesar de se saber que as inundações não são um assunto novo na cidade nem em outras metrópoles como São Paulo, em que as grandes enchentes datam desde 1929. Dessa forma, não é algo novo, e sim uma história bem velha em que, até agora, não se encontrou uma solução.

Vem à mente os anos de 1980, os quais, quando se adentrava um ônibus da cidade, logo se podia ver o motorista do coletivo fumando e o cobrador também; o passageiro ao passar pela catraca via a placa colada na janela que dizia: Proibido Fumar. Depois de anos de campanha e confusões dentro desses coletivos, enfim, atualmente, não se vê mais motoristas, cobradores e passageiros tragando cigarros durante a viagem.

Nesse exemplo, pode se ver que existe a necessidade de uma união total, no sentido de preservar a cidade. Cada cidadão é responsável pela limpeza, isto é, contribuirá e muito se não sujar o que encontrou limpo. Se cada um fizer o que lhe cabe, com certeza, daqui alguns anos Belém estará muito mais bonita e agradável para receber os turistas.