O Rei do Carimbó

Casual

Pinduca e Erlon Andrade

Pinduca e Erlon Andrade

Lembro-me ainda criança, diante de um aparelho de televisão preto e branco; assistia ao programa do Silvio Santos; quando aquele homem entrou dançando, girando e com um chapelão na cabeça. Era o pinduca. Naquela época eu morava em São Paulo.

Mais de quarenta anos se passaram, e no ano de 2019, de uma maneira casual, encontrei com esse mestre que merece todo o respeito do povo paraense; pois levou a raíz musical a outros Estados e isso nunca deve ser esquecido.

Pinduca iniciou a carreira aos quatorze anos de idade, pois sua família era composta por músicos e seu nome é Aurino Quirino Gonçalves, mais conhecido como o Rei do Carimbó e nasceu em quatro de junho de 1937.

Pinduca, em sua trajetória artística, recebeu várias honrarias e entre elas está uma medalha da Ordem do Mérito Cultural, na classe de Cavaleiro, entregue pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva

Apesar de tudo isso, artistas como Pinduca, escritores e outros tantos que lutam para preservar o que é da Terra deveriam ser reconhecidos pelo Estado e principalmente valorizados; o mínimo que se poderia oferecer a uma vida dedicada a cultura paraense.