A cerimônia acontece no Teatro Poeira, no Rio de Janeiro. O local foi criado em 2005 por Andréa Beltrão e Marieta Severo, que era casada com o diretor desde 2004. O velório acontecerá das 10h às 14h, e o corpo será cremado no Cemitério Memorial do Carmo a partir das 15h.
Aderbal Freire-Filho foi um dos maiores diretores de teatro do Brasil, e recebeu homenagens de diversos atores e diretores. Drica Moraes, por exemplo, lamentou: "Nosso Príncipe das Tábuas partiu. Tanto nos deu em sabedoria, em poesia, em Arte. Descansa, ser amado. Abraço forte Marieta e todos seus irmãos e filhos teatrais!"
O diretor nasceu em Fortaleza e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1970. Dois anos depois, fez sua estreia como diretor na peça O Cordão Umbilical, de Mario Prata. Em 1989, fundou a companhia de teatro Centro de Demolição e Construção do Espetáculo (CDCE), empenhada na missão de recuperar o Teatro Gláucio Gill, então abandonado pelo governo do Rio. Escreveu com Carlos Eduardo Novaes a peça O Tiro Que Mudou a História, que é encenada no Palácio do Catete e conta a história de Getúlio Vargas conduzindo o público pelos cômodos onde a figura histórica viveu e morreu.
Aderbal tinha complicações de saúde desde 2020, quando sofreu um AVC hemorrágico. Ele estava internado no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro, quando morreu.
Notícias ao Minuto