Censo do IBGE: Belém tem 1,2 milhão de habitantes e 429 mil domicílios
Pryscila Soares
A Superintendência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Pará realizou na manhã de ontem (18) a terceira e última Reunião de Planejamento e Acompanhamento do Censo 2022 da capital. O evento ocorreu no auditório Eneida de Moraes, no Palacete Faciola, no bairro de Nazaré. Na ocasião, o IBGE apresentou dados preliminares sobre a capital paraense, como o número de domicílios e de habitantes. De acordo com o Instituto, Belém chegou a 429 mil domicílios e possui uma população de 1.223.229 habitantes.
O objetivo da reunião foi apresentar esses dados preliminares do censo demográfico realizado no município, conforme ressaltou Rony Cordeiro, superintendente do IBGE no Pará.
“Se a gente fizer essa comparação em relação ao último censo, a população reduziu um pouco e aumentou o número de domicílios. A gente tem um maior número de domicílios e uma população menor e observamos que o principal fator é a redução de moradores nos domicílios, uma tendência nacional”, informou.
Além disso, Rony Cordeiro disse que o principal desafio da coleta do censo foi a recusa de moradores de participar ou mesmo por não terem sido encontrados em seus domicílios.
“Ainda estamos nessa fase de apuração, na tentativa de reverter essas recusas e identificar esses moradores ausentes. Pedimos para a população que ainda não respondeu que participe. Basta entrar em contato através 08007218181 ou pelo site do IBGE, se identificar e citar que não foi recenseado. Vamos deslocar uma equipe para o local”, pontua.
RESULTADOS
A coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022 encerrou no último dia 28 de fevereiro, alcançando 189 milhões de pessoas recenseadas no Brasil. A etapa de Apuração do Censo foi iniciada em 1º de março e apresentação dos dados finais vai iniciar a partir de maio deste ano. Com o objetivo de incluir todos os domicílios no Censo, o IBGE segue atuando com equipes em pelo menos 14 municípios do estado.
“Os dados preliminares já são muito próximos aos finais, mas nós temos um calendário de divulgação, porque são vários temas, várias abordagens na área econômica, urbana e de educação”, disse Rony. “São dados que vão subsidiar políticas públicas pelos próximos dez anos. As prefeituras, governos estaduais e governo federal poderão se apropriar desses dados para melhorar a sua gestão e planejamento”.
