Em liberdade condicional, Elize Matsunaga aparece em uma imagem registrada no próprio celular dela em um bar às 23h na orla da cidade de Santos (SP) e ingerindo bebida alcoólica. A ação seria uma das infrações à decisão judicial que permitiu que ela deixasse o presĂdio em Tremembé, no interior de São Paulo, em 2022. Uma das regras da decisão é justamente não frequentar bares.
O aparelho celular e o computador de Elize foram apreendidos na Ășltima semana, depois dela ter tido indiciada pela polĂcia de São Paulo por suposto uso de documento falso. Ela teria apresentado um atestado de antecedentes criminais falso para poder trabalhar em uma empresa de Sorocaba no ano passado, logo depois que obteve a liberdade condicional. Elize nega ter falsificado o documento. De acordo com a polĂcia, não cabe prisão ao crime de uso de documentos falsos, mas o caso de Elize deveria ter sido analisado por um juiz de Execuções por causa da condicional.
A polĂcia também encontrou no celular de Elize um vĂdeo onde ela aparece na praia do Itararé, municĂpio de São Vicente, bem pertinho da pedra da feiticeira, um ponto turĂstico local. Elize teria cometido trĂȘs faltas graves, violando a sua condicional: mudou de cidade sem avisar à Justiça, não respeitou o horĂĄrio de reclusão (das 20h às 6h) e ainda ingeriu bebida alcoólica em local pĂșblico. Numa outra imagem, ela aparece consumindo comida japonesa. O promotor pĂșblico Odilon Nery Comodaro pediu a suspensão da condicional de Elize.
(Luciana Carvalho, estagiĂĄria da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do NĂșcleo de PolĂtica).
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