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Investigação

Caso Bruno: laudo descarta perfuração ou marcas de agressões


Foto: Divulgação/Wellington Jr/ RBA TV

No final do mês de dezembro, a mãe do universitário Bruno Damasceno teve acesso ao laudo que apontou a causa da morte. O documento aponta que o universitário morreu por afogamento. Foram descartadas presenças de perfurações ou marcas de agressões no corpo do jovem, que tinha 28 anos.

Apesar da conclusão do laudo, a família de Bruno busca respostas. Todos suspeitam que algo provocou a ida inconsciente do estudante até o local onde foi visto pela última vez. A perícia, contudo, não detectou o uso de entorpecentes, mas existe a possibilidade de ele ter sido drogado.

"Apesar do resultado da perícia, a gente ainda não descansou porque existe algo entre a entrada dele neste bar e a chegada dele no bairro 40 Horas. Quem conheceu meu sobrinho sabe que ele iria para um lugar que não conhecia, de uma hora para outra. Ele tinha consciência do certo ou errado", desabafou Lidiane de Pádua, tia de Bruno.

O pesar entre os familiares é maior porque nenhuma das pessoas que acompanhavam Bruno na noite anterior ao desaparecimento compareceu à Delegacia ou procurou a família para explicar o que aconteceu enquanto estavam juntos. Detalhes importantes que poderão trazer luz às investigações, que corre sob segredo de Justiça.

"A gente sente bastante porque ele não estava sozinho e ninguém que estava com ele foi, pelo menos, dar um abraço de conforto na mãe. No velório, só estavam os familiares, nossos amigos e aqueles que conviviam com o Bruno na Universidade. Isso nos espanta e mostra que tem algo a mais nessa história", afirma.

Linha do tempo

O estudante de medicina veterinária, da Universidade Federal do Pará (UFPA), havia desaparecido no dia 6 de agosto de 2022 depois de ter saído de casa, em Marituba, para se encontrar com amigos em um bar no bairro da Pedreira, em Belém. Ele chegou a trocar mensagens com a família, mas depois não manteve qualquer tipo de contato.

Câmeras de monitoramento chegaram a ser divulgadas e mostraram os últimos momentos de Bruno, ainda em vida. Na ocasião, ele havia descido no final da linha do ônibus 40Horas/Ver-o-Peso, na manhã de 7 de agosto, por volta de 5h30.

Foram dias de angústia vividos pelos familiares e amigos de Bruno até que, em 13 de agosto, um corpo - em avançado estado de decomposição - havia sido encontrado às margens do Rio Maguary, no bairro do Tenoné, em Belém. O corpo foi submetido a exames de DNA, confirmando posteriormente que se tratava do jovem universitário.

Dol

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