A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon) informou em nota, na tarde desta quinta-feira, 8 , que a embarcação que afundou na Ilha de Cotijuba, em Belém, não tinha autorização para o transporte de passageiros e estava realizando as atividades de forma irregular. O embarque foi de um porto clandestino, localizado na Vila Camará, em Cachoeira do Arari, no Marajó.
Segundo o órgão, uma notificação já havia sido enviada a empresa responsável pela embarcação, e um comunicado a Capitania dos Portos informando sobre a irregularidade do transporte que estava sendo realizado. A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), informou que havia 70 pessoas na embarcação, 30 pessoas foram resgatadas com vida e 14 corpos já foram encontrados.
A embarcação naufragou nas proximidades da praia Funda, na ilha de Cotijuba, em Belém. Nas imagens compartilhada nas redes sociais, é possível ver a força tarefa montada por moradores para o resgate das vítimas. Segundo testemunha, a lancha do Expresso Salmista, saiu na madrugada da última quarta-feira, 7, do Porto Beiradão, na vila Camará (Cachoeira do Ararari) e pegou passageiros no Porto da Foz do Rio Camará, em Salvaterra.
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