A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Breves, na Ilha do Marajó, divulgou um alerta sanitário após três pessoas serem diagnosticadas com suspeitas de terem contraído a Síndrome de Haff, conhecida popularmente como doença da urina preta, que é transmitida pelo consumo de peixe impróprio.
A Vigilância Epidemiológica e Sanitária segue investigando os casos e realizando fiscalizações para evitar a proliferação da doença. A orientação é para que pessoas sintomáticas procurem uma unidade de saúde no município. Em Melgaço, a Vigilância em Saúde proibiu a venda e o consumo de oito espécies, pirapitinga, tambaqui, pacu, badejo, arabaiana, camarão, lagosta e lagostin. Essa foi uma medida de precaução, devido as suspeitas em Breves.
A Semsa ainda destacou, que não é possível saber se o pescado estava realmente contaminado com a toxina, pois mesmo contaminado não tem cheiro nem sabor, e a toxina não altera o sabor da carne. O órgão alerta que nenhum tipo de preparo elimina a urina preta do peixe, já que a toxina é resistente ao calor. A orientação é para que se evite o consumo de pacu, tambaqui, arabaiana e pirapitinga. A Síndrome de Haff está associada ao consumo desses pescados de água doce, mas também pode estar relacionada ao consumo de crustáceos, como o camarão.
Com informações: Notícias Marajó