Semec promove políticas públicas para imigrantes, refugiados e indígenas no Fórum Social Pan-Amazônico

Reprodução internet

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As políticas de educação e direitos dos povos indígenas, imigrantes e refugiados foram temas levados pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec) nesta sexta-feira, 29, no X Fórum Social Pan-Amazônico (Fospa) 2022, na Universidade Federal do Pará (UFPA), campus Guamá.

Espaços – debates foram realizados em salas, onde gestores da educação levantaram questões sobre os povos indígenas, suas identidades, a defesa da Amazônia e como pensar de forma coletiva, respeitando sua individualidade.

A secretária municipal de Educação, Márcia Bittencourt, pontua a importância do Fórum para diversidade de afirmação das identidades da Amazônia, autodeterminação dos povos e educação. "Somos uma secretaria que constrói uma cidade alfabetizada, leitora e inclusiva. É um momento de debater, de se posicionar contra tudo que está acontecendo na Amazônia paraense, na Amazônia brasileira e na Pan-Amazônia", afirmou.

Programação – A roda de conversa "Leitura e literatura decoloniais na RME: Debates sobre gêneros, raças e classes" reuniu para o debate a secretária municipal de educação, Márcia Bittencourt, Aline Rodrigues; Lívia Duarte, vereadora de Belém; Sinara Dias, coordenadora de educação para as relações étnicos-raciais (Coderer); e Fernanda Pires, professora da RME.

Já a roda de conversa "Política de Educação Indígena como Imigrantes e Refugiados na Belém da Nossa Gente" foi apresentada pela Coordenadoria de Educação Escolar dos Indígenas, Imigrantes e Refugiados (Ceiir).

A programação teve também exposições no estande da Semec.

Neste segundo dia, sexta-feira, 29, o Sistema Municipal de Bibliotecas Escolares (Sismube) partivipou com o projeto "Baú das Histórias", envolvendo a educação iinfantil, por meio da leitura lúdica, potencializadora do encontro do leitor com o universo literário, com as histórias, brincadeiras, cantigas, permitindo a livre expressão das diversas linguagens da criança.

No terceiro dia, sábado, 30, haverá exposição de artesanato, da Coordenação de Educação Escolar dos Indígenas, Imigrantes e Refugiados (Ceiir). A exposição tem o objetivo promover e garantir, a partir da interculturalidade crítica, uma educação integral com a dignidade humana e territorial aos sujeitos de direito.

No último dia, domingo, 31, continua a programação da Ceiir e apresentação, por vídeo, do projeto "Por Um Rio de Vida, Arte, Cores e Cidadania", da Escola do Campo Milton Monte, da Ilha Grande.

O evento recebeu educadores de vários países, estados e municípios. A professora Patrícia Trindade, 44 anos, da cidade de Tucuruí, foi uma das visitantes, pela segunda vez, do Fórum Social Pan-Amazonico (Fospa).

Multiplicador – "Esses espaços tem uma grande importante para discutir temas ambientais e os rumos de políticas públicas do nosso país para a preservação do meio ambiente. O fórum serve como multiplicador de saberes para os espaços de educação, como as escolas e a própria universidade, que está sediando o evento" finaliza a professora.

Texto: Amanda Cunha

Fonte: Agência Belém/Foto: Divulgação