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Mãe amarra filha

Criança fica amarrada em placa enquanto mãe vai vender pipoca em semáforo do DF


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Uma mãe amarrou a filha de 5 anos em uma placa de trânsito para vender pipoca no semáforo do Buraco do Tatu, localizado abaixo da Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília (DF) e a cerda de 2 km do Congresso Nacional. A cena chamou a atenção de quem passava pelo local na manhã desta terça-feira, 14.

A menina estava presa a placa de trânsito por meio de uma corda improvisada amarrada à calça enquanto a mãe anda por diversos veículos pedindo qualquer auxílio financeiro e carrega um cartaz com a frase: "Me ajuda comprando pipoca. Tenho filha e estou passando dificuldades. Aceito doações, comidas e roupas".

A mãe da criança, que teve a identidade preservada, disse que saiu de Goiânia para fazer o tratamento do rim da filha em Brasília.

"Somos só eu, meu marido e ela. Não consigo emprego e nem uma creche especial que cuide dela, mas, mesmo assim, ela está na escola. Hoje, no entanto, não teve aula e precisei trazê-la comigo, pois o meu marido está trabalhando. Ela fica amarrada para que ninguém a roube de mim e para impedi-la de atravessar a rua quando eu me virar. Minha filha é tudo para mim, não me perdoaria se algo acontecesse com ela", desabafou em entrevista para o site Metrópoles, explicando que leva a filha para o locaL apenas quando ela não tem aula e que já foi questionada pela polícia por causa da atitude.

"A polícia já veio aqui falar comigo e perguntar o motivo de eu colocá-la assim. Expliquei que era para ela não ser atropelada e para ninguém pegá-la de mim. Dessa forma, consigo vê-la e correr para ajudá-la. Eles entenderam. Viram que a minha filha é bem cuidada. Estou aqui batalhando por ela. Para que a dificuldade que estamos passando não piore. Não tenho ninguém para deixar a minha filha, o meu marido trabalha também", afirmou a mãe da criança, que está sempre agasalhada e com uma caixinha de suco ao lado.

De acordo com a mãe, desde que chegou ao Distrito Federal, ela tenta conseguir acesso a algum benefício do governo. Contudo, nunca foi comtemplada. Em meio ao desespero, passou a vender guloseimas na rua. Segundo a vendedora, quando a filha está com ela, ambas ficam durante a manhã nos sinais. Logo que o tempo começa a esquentar, no entanto, elas juntam os objetos pessoais e vão embora para casa.

"Ela trata o rim. Só tem um. Esse é um dos outros motivos para estarmos aqui. As coisas realmente não estão fáceis. Não temos muitas opções. Então, quando ela vem comigo, trago tudo o que ela precisa. Na sacola tem água, suco, comida e o banheiro da rodoviária fica logo ali. Não tem vaga em creche com tempo integral. Então, ela segue na escolinha, que vira e mexe não tem aula", detalhou.

O conselho tutelar da Asa Sul informou que não tinha nenhuma denúncia sobre o caso, mas vai apurar a situação. Já a Secretária de Educação de Brasília falou sobre a queixa da mãe pela falta de creche em tempo integral para deixar a filha. Segundo a secretaria, "o caso específico requer um tempo um pouco maior para a área técnica poder checar a situação da criança".

Com informações do Metrópoles

ROMA NEWS / o DNA da notícia

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