"A diretoria do USOPC não tomou nenhuma ação investigativa depois de saber que Nassar era um agressor. Fazemos esse pedido após anos de paciência, deliberação e compromisso não correspondido para aprender com nosso sofrimento e tornar o esporte seguro para as gerações futuras", afirmam na carta.
O Congresso tem o direito de dissolver a diretoria do Comitê caso sejam encontradas evidências de que a organização não cumpriu seu propósito. As ginastas afirmam que é necessário a reformular a diretoria, de forma que seja colocada uma liderança "capaz de investigar com responsabilidade o problema sistêmico de abuso sexual dentro das organizações olímpicas".
Em comunicado enviado à agência Reuters, a diretoria do Comitê reconheceu a motivação das atletas, mas se defendeu: "A carta faz referência a questões que o USOPC tem abordado por mais de dois anos e o trabalho que continuamos a fazer todos os dias".
Em setembro, o mesmo grupo de ginastas esteve no Senado norte-americano para depor no processo que investiga a condução do FBI nos casos de abusos cometidos pelo ex-médico da seleção de ginástica. Nassar foi condenado em 2018 por abusar sexualmente de 265 mulheres.
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