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Brasileirão tem volta de torcida a estádios após 22 meses, mas presença é tímida


A presença ainda acanhada ficou evidente no empate por 1 a 1 entre Chapecoense e São Paulo, realizado às 16h de domingo. Na lanterna do Brasileirão, o clube catarinense esperava contar com o torcedor para ensaiar uma reação para fugir da zona de rebaixamento. A diretoria disponibilizou a comercialização de entradas somente para os sócios-torcedores, com a obrigatoriedade do exame negativo de covid-19, e esperava contar com até 6.400 pessoas na Arena Condá. No entanto, o confronto teve menos de mil espectadores, com 973 pessoas e uma renda de R$ 17.860,00.

No mesmo horário, o Flamengo viveu um cenário completamente diferente. Em campo, o time carioca atropelou o Athletico-PR por 3 a 0 e subiu para a terceira posição do campeonato. Nas arquibancadas, um protocolo diferente foi adotado para alavancar a ida dos rubro-negros ao Maracanã, que contava com 50% da capacidade. Ao invés de exigir exame PCR negativo para garantir a entrada do público, o clube optou por exigir a apresentação do esquema vacinal completo - comprovante das duas doses ou a dose única da vacina contra a covid. O resultado, porém, ficou abaixo das expectativas. Dos 35 mil bilhetes colocados à venda, apenas 7.315 foram vendidos, resultando em uma arrecadação de R$ 450 mil, valor considerado expressivo para a quantidade de público.

Ainda no domingo, o Grêmio teve decepção em dobro jogando em Porto Alegre contra o Sport. Se por um lado a equipe comandada por Luiz Felipe Scolari foi derrotada pelo time pernambucano por 2 a 1, pelo outro a equipe tricolor também não teve o apoio numérico que gostaria na Arena. Com 30% da casa tricolor liberada, a diretoria gremista esperava que 20 mil torcedores fossem ao estádio empurrar a equipe na luta contra o rebaixamento, mas só 7.147 pessoas viram a equipe de Recife findar o jejum de oito jogos sem gols, com uma renda de R$ 363.946,00.

A rodada teve início no um dia antes, com o Fortaleza recebendo o Atlético-GO e sendo derrotado por 3 a 0. No G-4 da tabela de classificação, o clube da capital cearense tinha como trunfo a extraordinária campanha da equipe no Brasileirão para fazer com que o torcedor fosse ao Castelão empurrar o time. Dias antes, o presidente Marcelo Paz anunciou um acordo com a secretaria da saúde do Ceará para a liberação de 10% da capacidade do estádio, com 6.200 ingressos colocados à disposição. No entanto, foram vendidas 2.785 entradas apenas, com uma renda de R$ 53.484,00.

O enredo se repetiu na Arena Pantanal, com visitante indigesto e arquibancadas desocupadas. Com 35% da capacidade do estádio liberada, o Cuiabá tinha a expectativa de receber até 14 mil pessoas para o duelo com o América-MG, mas só 2.426 torcedores foram à partida, que terminou com vitória da equipe mineira por 2 a 0. O montante arrecadado foi de R$ 56.550 ,00.

Por sua vez, o Atlético-MG teve pouco menos da metade da capacidade permitida no Mineirão para o jogo contra o Internacional, às 21h. Com a prefeitura de Belo Horizonte liberando 30% do estádio, o local poderia receber até 18 mil pessoas para acompanhar o duelo, mas foram 7.166 os torcedores que acompanharam a vitória atleticana por 1 a 0 sobre o time gaúcho, com R$ 355.800,00 arrecadados. O triunfo manteve a equipe de Cuca na liderança isolada da competição com 49 pontos, dez a mais que o vice-líder Palmeiras.

A rodada ainda será completada no dia 27 de outubro com os confrontos entre Santos x Fluminense e Bahia x Ceará, ambos às 19h. Lutando para se distanciar da zona de rebaixamento, o clube paulista decidiu adiar a partida que teria contra o tricolor carioca na Vila Belmiro para poder contar com a sua torcida em casa. No dia 23 de setembro, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou o retorno do público no Estado com 30% da capacidade a partir do dia 4 deste mês, aumentando para 50% no dia 16 e liberando por completo em novembro.

Os protocolos para entrada nos estádios em São Paulo preveem a apresentação do cartão de vacinação indicando o recebimento completo do imunizante contra a covid-19. Pessoas parcialmente vacinadas - com apenas uma dose - devem apresentar teste PCR negativo para a doença com validade de 48 horas ou 24 horas para os testes de antígeno.

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