Um estudo técnico encomendado pelo próprio CTAV sobre problemas estruturais em seu espaço, no Rio de Janeiro, foi enviado ao Ministério do Turismo, que precisa liberar as verbas.
O laudo aponta como aspectos preocupantes o "desaprumo de telhas na fachada frontal" da sede "podendo cair a qualquer momento", e a precariedade das instalações elétricas. O documento cita ainda o risco de incêndio por causa de possível curto-circuito e por materiais inflamáveis depositados no espaço. E ressalta que a unidade "não conta com sistema de incêndio".
Servidores temem que aconteça com a sede do CTAV o mesmo que ocorreu com outros órgãos federais da Cultura. Eles citam a interdição por tempo indeterminado do prédio que abrigava o Centro de Documentação e Pesquisa da Funarte, no Rio, devido às suas condições físicas, e o incêndio que atingiu depósito da Cinemateca Brasileira, em São Paulo.
Criado em 1985, o CTAV promove o desenvolvimento do setor no Brasil. Faz também empréstimos de cópias de filmes, equipamentos e estúdios. O Ministério do Turismo e a Secretaria da Cultura não responderam se há previsão para as reformas.
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