A informação foi divulgada pelo jornal espanhol El País que teve acesso a uma lista denominada "The Pandora Papers", investigação realizada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, reunindo mais de uma centena de meios de comunicação internacionais.
Segundo esse documento, o treinador teria deixado de declarar seus rendimentos ao Tesouro Nacional da Espanha enquanto liderava o Barcelona entre 2008 e 2012. A investigação foi feita com base em documentos de escritórios de advocacia.
De acordo com os relatórios, o ex-jogador de futebol e ex-técnico do Barcelona só teria informado os valores ao aproveitar uma anistia fiscal aprovada pelo governo da Espanha em 2012 para regularizar os fundos da sua conta.
Ao se beneficiar da anistia fiscal, Guardiola regularizou quase meio milhão de euros, pagando um imposto de 10% sobre os juros que seu dinheiro havia gerado nos quatro anos anteriores, que não estavam prescritos.
O jornal acrescenta ainda que o treinador, antes de regularizar sua fortuna, era titular de uma conta corrente em Andorra até 2012, na qual lançava o dinheiro que recebia do clube Al-Áhli, do Qatar, entre 2003 e 2005, enquanto ainda era jogador.
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