A empresa acusa a modelo, de 25 anos, de não cumprir a segunda das duas sessões fotográficas acordadas para uma das campanhas sazonais da marca, segundo os documentos apresentados em tribunal a que a revista People teve acesso.
Numa declaração ao Page Six, um representante de Jenner explicou que a modelo "ofereceu continuamente à Liu Jo datas e locais alternativos para cumprir o acordo que foi forçado a ser atrasado por causa da pandemia".
"A Jenner ofereceu-se de bom grado para completar os serviços honrando os seus compromissos", pode ainda ler-se na mesma nota.
No entanto, a Liu Jo diz que a manequim concluiu a primeira sessão fotográfica em julho de 2019, que foi usada para a campanha primavera/verão 2020. A segunda sessão de fotos era para ser usada na campanha outono/inverno de 2020, mas devido à pandemia da Covid-19, Kendall não conseguiu viajar para Itália a tempo de terminar o trabalho.
A marca teria se oferecido para adiar a sessão fotográfica e usar as imagens para uma campanha posterior, mas Jenner "faltou várias vezes no que diz respeito a dar à Liu Jo respostas definitivas às propostas". Mas não ficaram por aqui e acusaram também a modelo de "não ter proposto alternativas razoáveis".
Kendall Jenner teria ainda dito à empresa que seria "impossível" viajar para Itália para uma sessão de fotos proposta para setembro de 2020, mas teria feito para outro designer.
A modelo iria receber um total de 1 milhão e 500 mil dólares (quase 7 milhões de reais), juntamente com uma taxa de serviços de 20% pelo sua participação nas duas campanhas, alega o processo. Além disso, a empresa em questão alega ainda que a modelo recebeu uma parte significativa dessa quantia, o que, combinando com viagens e outros custos, levou a Liu Jo a pagar cerca de 1 milhão e 300 mil dólares (cerca de 6 milhões de reais).
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