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Justiça

Bárbara Pastana, transexual que publicou vídeo do filho com peruca, perde a guarda da criança

A decisão saiu próximo ao dia das mães


Foto: Instagram/Folha

Ontem, 09, muita gente comemorou o "dia das mães", menos Bárbara Pestana. A transexual teve uma decisão desfavorável a ela publicada pela 1ª Vara da Infância de Belém, retirando-lhe a guarda de seu filho.

O MP havia ingressado com um pedido de liminar de afastamento da criança do lar adotivo e o pedido foi acolhido pela magistrada, próximo ao dia das mães. Certamente uma cruel coincidência.

"Será o dia mais triste da minha vida", "Nem tenho lágrimas para derramar." Disse Bárbara Pastana à Folha de São Paulo.

Trajetória: Bárbara Pastana foi a primeira transexual a conseguir, na Justiça, o direito de adotar uma criança, em 2014. Após uma trajetória de militância pelo PSOL ao lado da madrinha política, Deputada Marinor Brito, conseguiu se tornar diretora da Casa Dia Belém, órgão que presta atendimentos de saúde às pessoas com HIV, na gestão de Edilson Rodrigues.

O vídeo: Mas Bárbara parecia gostar muito de holofotes. Seu jeito explosivo de dizer o que pensa, inclusive nas redes sociais, não se adequava mais, nem um pouco, ao cargo que ocupava.

Foi assim quando seu trabalho começou a ser criticado, após um vídeo em que mostrava a Casa Dia cheia de lixo, circular pela Web. Correu para as redes sociais para publicar impropérios e baixarias, aos quatro cantos. Arrependida, depois apagou.

Após um mês sem seu nome correr na mídia, resolveu ter a brilhante ideia de colocar, a contragosto do menino, uma peruca em seu filho de 7 anos, filmar a criança chorando e publicar a cena, constrangedora, em sua conta no Instagram.

A voz de Bárbara se houve ao fundo, rindo e ridicularizando o menino, dizendo, no feminino, que ele estava "bonitinha".

O fato chocou muita gente, que viu no vídeo não apenas uma brincadeira, mas uma forma vexatória e humilhante de constrangimento do menor em público.

Bárbara, em sua defesa, alegou perseguição por sua identidade e orientação sexual, e acusou o delegado Éder Mauro (PSD) e o vereador de Belém, Mauro Freitas (PSDB) de terem viralizado o vídeo que causou tanta repercussão.

Após virar notícia, a promotora de Justiça Leane Barros Fiúza de Mello, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOIJ), órgão auxiliar do Ministério Público, encaminhou "denúncia" à promotoria de Infância e Juventude de Belém sobre o caso "Bárbara Pastana", coordenadora da Casa Dia em Belém.

MP entrou em ação e pediu a retirada da guarda da criança da transexual.

Exoneração: A exoneração veio logo em seguida, sem o apoio que esperava receber da militância do partido e de sua protetora a Deputada Marinor Brito (PSOL).

Em um áudio, que Bárbara enviou pelo WhatsApp a alguns amigos, a transexual afirmou ter pedido, ela própria, a exoneração do cargo.

Decisão: Após a intervenção do conselho tutelar e do MP, o garoto já estava morando com o tio, um pastor evangélico, por precaução.

A decisão da juíza Rubilene Silva Rosário, titular da 1ª Vara da Infância de Belém, saiu curiosamente próximo ao dia das mães, afastando a criança do lar adotivo e da guarda de Bárbara, que disse a Folha de São Paulo que esperava receber dos órgãos de proteção à infância uma punição mais pedagógica. "Mas eles optaram pela medida mais drástica ao tirá-lo de mim."

Já o futuro do menino ainda será decidido pela juíza Rubilene Silva Rosário, titular da 1ª Vara da Infância de Belém, que deverá ouvir, primeiramente, a criança.

Com Informações do Pará Web News

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