Contra a Parede

Cuidado!

Antônio Fagundes

Antônio Fagundes

Contra a Parede

Em quem acreditar? Quando nos referimos a política, fica difícil deixar um parecer conclusivo sobre qualquer pauta; principalmente quando temos que avaliar a "honestidade ou conduta" de um político, seja ele Vereador, Deputado, Senador ou mesmo o Presidente da nação.

Assisti ao filme sob o título "Contra a Parede" com o ator Antônio Fagundes, o qual, interpretava um Jornalista âncora que apresentava o noticiário noturno que, por sua vez, apoiava um candidato a Presidente da República. Amigo de infância.

Certa noite, o jornalista em casa, recebeu a visita do candidato, secretária e mais um conhecido. Nessa reunião tomavam goles pequenos de whisky. Na despedida, entre abraços e afagos que demonstravam uma longa amizade, fecharam a porta após si e se dirigiram ao estacionamento.

O jornalista, já deitado em sua cama adormecido, ouve o telefone chamar. Era a notícia de que os amigos tinham sofrido um acidente. Ele se levantou rapidamente e se dirigiu ao local; quando chegou avistou o amigo candidato em pé, triste e com a mão machucada. Na verdade, o carro em que estavam tinha atropelado uma mulher, tirando-lhe a vida.

Então, o âncora do jornal questionou o amigo: - Era você quem estava dirigindo na hora do atropelamento? – Não, a secretária.

No outro dia, o jornalista acompanhou os noticiários e a noite, em seu horário no jornal, comentou o acidente, citando que quem dirigia era a secretária, porém, no dia seguinte foi procurado por uma testemunha, a qual, afirmou e mostrou uma quantidade expressiva de dinheiro que tinha recebido para não dizer a verdade sobre quem estava dirigindo o veículo. O candidato a Presidente!

Aquele homem ficou estarrecido com essa evidência e se dirigiu ao hospital onde a secretária estava internada. Ela, entre lágrimas, relatou que foi coagida a assumir que estava ao volante no momento do acidente para preservar a candidatura do futuro Presidente.

O jornalista se sentiu traído pelo amigo e passou a noite em claro, até tomar a decisão certa, seguindo a ética profissional de sempre agir e falar de acordo com a verdade dos fatos.

À noite, no horário nobre, já na abertura do telejornal, o âncora abre o jogo para o público afirmando que ele tinha sido enganado com informações falsas e quem estava conduzindo o carro no momento do atropelamento era o candidato a Presidente. Inevitavelmente, ali estava sendo destruído o sonho de um homem de ser o próximo Chefe da nação..

No decorrer da trama, o jornalista descobre que tudo tinha sido uma armação política e ele foi usado apenas como uma marionete. Cumprindo seu papel de uma maneira perfeita.

Dessa forma, se existe imagens e vídeos gravados de atos ilícitos praticados por pessoas públicas, contra fatos, não há argumentos, porém, se é apenas boatos em noticiários de TV, disse me disse em internet, cuidado!

Estão querendo te usar como mais uma Marionete.