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Isolada no México, cineasta brasiliense produz curta sobre amor: assista

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O filme As Coisas Acontecem Dentro de Casa surgiu da observação de vizinhos furando a quarentena. "Eu via muitas pessoas do edifício da frente que continuavam se encontrando e eu queria uma câmera pra filmar tudo aquilo que tava acontecendo. Comecei a escrever em um diário e ficava sonhando como ia executar", lembra Mykaela.

 

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Com pouco mais de um minuto, o filme narra um romance virtual durante o isolamento, incentivando as pessoas a ficarem em casa. "O roteiro surgiu quando comecei a pensar como ia me relacionar, porque estou em outro país, conhecendo pouca gente e pensando muito em como continuar filmando, continuar amando e essa relação com os vizinhos", ressalta.

Foi então, que a brasiliense teve a ideia de juntar alguns colegas fotógrafos para montar um curta e dirigi-los a distância. O desafio era fazer a ideia ser colocada em prática por pessoas que estavam em locais completamente diferentes e fazer com que as imagens, gravadas nas casas dos fotógrafos, conversassem entre si.

Mykaela Plotkin Mykaela-Plotkin

Mykaela Plotkin é diretora e produziu um curta inteiramente de forma remota Arquivo Pessoal

Produção do curta As coisas acontecem dentro de casa Mykaela-2

O processo contou com fotógrafos de 3 países Arquivo Pessoal

Produção do curta As coisas acontecem dentro de casa Mykalea-3

Todo o processo foi realizado de forma remota Arquivo Pessoal

Produção do curta As coisas acontecem dentro de casa Mykaela-4

Com chamadas de vídeo e conversas por WhtasApp Arquivo Pessoal

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"Dirigir a distância foi um aprendizado muito grande para mim. Primeiro, eu pedia para eles mandarem fotos de suas casas, depois a gente fazia uma call e eu via essas fotos e ia me inspirando e pedindo os planos que eu queria. Com alguns deles fui dirigindo por vídeo-chamada, enquanto eles filmavam. Outros enquadravam, me mandavam, e eu ia opinando os detalhes dos planos e ajustando com desenhos que eu fazia exemplos de filmes", explica Mykaela.

Além de Mykaela, seis fotógrafos participaram da produção, sendo dois em Salvador (BA), um em Brasília (DF), um no Canadá e mais dois na Cidade do México. O trabalho de som e edição também foi feito inteiramente de forma remota, com uma montadora no Uruguai e um estúdio no Distrito Federal.

A ideia deu certo. Ela conta que recebeu muitas mensagens positivas e que muitas pessoas falaram que quase não notaram a diferença entre os locais de gravação. "Por mais que a paleta de cores do filme demonstre que são várias casas, muita gente pensou que tudo foi gravado em uma só e isso foi muito bom", conclui.

Fonte: Metrópoles

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