Após a queda de um caminhão-tanque carregado com ácido sulfúrico dentro do rio por conta do desabamento da ponte JK, a Agência Nacional de Águas confirmou que não foram detectados indícios de um intenso vazamento da substância tóxica no local
Após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na fronteira entre os estados do Maranhão e Tocantins, autoridades e agentes dos Bombeiros traçam planos para resgatar os corpos das vítimas desaparecidas e para restabelecer a normalidade na região, apesar das adversidades.
O vazamento de ácido sulfúrico nas águas do rio Tocantins, ocorrido após colapso da ponte Juscelino Kubitschek, é considerado discreto e irrelevante, pelo menos até agora, afirmou Viviane Brandão, superintendente da ANA (Agência Nacional de Águas), no programa UOL News da última terça-feira (24).
A ponte que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) desabou no último domingo (22). Vários veículos, motos e pelo menos três caminhões caíram no rio os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo. Ao menos quatro pessoas morreram vítimas do desabamento, outras doze seguem desaparecidas, incluindo duas crianças e o motorista de caminhão que transportava o ácido.
"A Sema começou a fazer um monitoramento de madrugada. Eles usam uma sonda multiparamétrica, capaz de ver alguns indicadores do que está acontecendo. A sonda vai medir, por exemplo, o pH (indicador da acidez). E como o ácido sulfúrico é muito forte, quando e se houver esse vazamento, espera-se que aconteça essa alteração do pH. [O ácido sulfúrico] também provoca a alteração da temperatura da água. Esses dois parâmetros são medidos por essa sonda", comentou Viviane.
Que ainda completou. "A informação que a gente tem até agora, com as análises [feitas], com as pessoas que estão lá, as ações do Corpo de Bombeiros e da Marinha, indicam que não há um vazamento importante e, se houver, é um vazamento discreto."