Pedido do MP

Justiça exclui do processo o nome de advogada que era acusada de matar a própria mãe em Belém

Juliana sai da condição de ré e se torna vítima no processo.

Reprodução
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O Tribunal de Justiça do Pará acatou nesta quinta-feira, 27, o pedido do Ministério Público do Estado (MP) que solicita a exclusão do nome da advogada, Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello, do processo em que era acusada de assassinar a própria mãe em janeiro de 2022. Com a decisão acatada pelo TJ-PA, Juliana sai da condição de ré e se torna vítima no processo. A decisão foi acatada pela Juíza Auxiliar da Capital, Carolina Cerqueira de Miranda Maia, da 3ª Vara do Tribunal do Júri em Belém.

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) considerou que" o autor da ação não ratificou os aditamentos à denúncia ofertados junto ao juízo" em relação à acusada, acarretando exclusão do nome de Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello do autos "passando a constar apenas como vítima, nos termos da denúncia" recebida.

Uma audiência de instrução foi marcada para o dia 03 de setembro, para agilizar a intimação das partes para a realização do ato e dar seguimento ao processo.

No mesma decisão, consta o indeferimento do pedido de habeas corpus do advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia, coautor do assassinato, mantenho a prisão preventiva do mesmo.

Acusação

Julina foi solta no dia 21 de outubro, beneficiada pela liminar que foi posteriormente reconhecida por unanimidade em uma seção de direito penal.

Ela era acusada de matar a própria mãe dentro do apartamento da família, no bairro de Batista Campos, em Belém, deixou a prisão, após uma semana presa preventivamente. Porém, após investigações, o Ministério Público do Pará (MPPA) alegou que a autoria seria de Juliana e que o irmão foi co-autor do crime.

Imagens do circuito interno do apartamento da advogada acusada de matar a mãe no bairro de Batista Campos, em Belém, no dia 18 de janeiro deste ano, mostram a acusada, a advogada Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello saindo do apartamento com uma faca em mãos e com manchas de sangue.

Relembre o caso

Em 18 de janeiro deste ano, o advogado Leonardo Felipe Giuni Bahia foi preso suspeito de matar a própria mãe a facadas dentro do apartamento da família, no bairro Batista Campos, em Belém.

Na época, a Polícia Civil falou em surto psicótico, já que o acusado disse não lembrar do que havia acontecido, apesar de ter confessado o crime.

Leonardo também foi acusado de ferir a irmã na mão e na perna. Ele mesmo chamou a Polícia e se entregou.

Em junho deste ano, a Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do MPPA concluiu que ficou comprovado que o feminicídio contra a mãe foi praticado pela irmã do advogado, Juliana Giuni Cavalcante Soriano de Mello. Já o irmão foi apontado como co-autor.

Fonte: Roma News

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