Pressentimento

Homem é assassinado após ouvir pássaro e 'pressentir' a morte

Corpo da vítima foi encontrado carbonizado dentro da própria casa

Silvio Trarbach Stein, de 39 anos, teve o corpo carbonizado dentro da própria casa (Facebook/reprodução)
Silvio Trarbach Stein, de 39 anos, teve o corpo carbonizado dentro da própria casa (Facebook/reprodução)

Um empresário e servidor público foi assassinado dentro da própria casa, em Domingos Martins (ES), no último dia 16. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado carbonizado e a motivação para o crime teria relação com o canto de um pássaro que ele acreditava "sinalizar a morte". Com informações do Uol.

Os investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) detiveram um casal suspeito pelo homicídio de Silvio Trarbach Stein, de 39 anos. Eles teriam confessado a morte do empresário.

O delegado Geraldo Peçanha contou que o casal afirmou que estava em uma festa com a vítima na noite do crime. Eles teriam o costume de sair juntos e usarem drogas, inclusive, tendo usado cocaína e crack na ocasião.

Em certo momento, Silvio teria ouvido o canto de um pássaro e comentado que era presságio de morte. A dupla considerou o comentário como uma ameaça da vítima, que teria dito: "quando esse pássaro canta, alguém morre. Eu estou achando que um de nós três vai morrer".

O "amigo" teria se sentido ameaçado e deu um mata-leão no empresário. Em seguida, a mulher teria tido a ideia de amarrar os pés da vítima e atear fogo na casa. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados para uma ocorrência de incêndio. No entanto, após conter as chamas, encontraram um corpo no local.

O casal fugiu, mas a mulher foi detida dois dias depois e o homem se apresentou no terceiro dia. Eles confessaram a participação no crime e deram a mesma versão para a polícia. Eles já estavam com mandado de prisão temporária em aberto. "Conseguimos identificá-los com ajuda de câmeras de segurança que existem na região e também por depoimento de testemunhas", finalizou Peçanha ao UOL.

O inquérito do caso ainda não foi concluído e também não foi remetido ao Ministério Público do Espírito Santo, para oferta de denúncia à Justiça. O delegado explicou que, por esse motivo, ainda não seriam divulgados os nomes dos presos.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

Fonte: OLIBERAL.COM

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