Enquanto o departamento de futebol do Paysandu segue focado na busca do tricampeonato da Copa Verde, os demais setores do clube estão de olho nas eleições presidenciais que ocorrerão no próximo dia 7 de dezembro. O setor jurídico alviceleste vem tentando reverter um enorme problema ocasionado em gestões passadas que pode resultar ainda mais no aumento das dívidas do clube na justiça.
Recentemente, o Paysandu recebeu uma notificação extrajudicial de um grupo de investidores paulistas, encabeçado pelo empresário Luiz Oliveira, que entre o final do ano de 2012 e início de 2013, iria pagar cerca de R$ 800 mil pela compra de 30% dos direitos federativos de Pikachu. No entanto, a negociação do jogador para o grupo acabou sendo travada. E passados nove anos, chegou a cobrança no valor de R$ 40.222.159,52, referente a uma indenização contra o Papão.
Pikachu acabaria vendido para o Vasco em 2016. O grupo de investidores entendem que foram lesados na negociação e pedem na justiça uma indenização de R$40 milhões, por parte do clube paraense. "É um absurdo tudo isso que está acontecendo pois na época, este grupo de investidores comprou os direitos do jogador e o dinheiro entrou para o Paysandu, com a negociação sendo toda divulgada em domínio público, hoje tudo é encoberto. Mas, tem umas coisas no futebol paraense que a gente não consegue entender. Teve a venda sim, mas a soberba de quem estava à época inviabilizou a negociação", finalizou.
POSICIONAMENTO DO CLUBE
"Realmente, sobre o processo do Pikachu, o Paysandu recebeu uma notificação extrajudicial e estamos fazendo o levantamento das informações para se preparar para uma futura ação judicial. Já temos algo levantado que foi da época dos presidentes Luiz Omar e Vandick. Já informamos que a negociação na época não foi irregular, porque na conta do Paysandu não pegou nenhum dinheiro com isso, e eles informaram de que fato não passou dinheiro, mas apresentaram os recibos", afirmou o presidente.
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