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Novos fatos

Caso Giugni: irmã inocenta Juliana e defesa traz novos fatos

Em entrevista exclusiva ao DOL, o advogado da família e a filha da vítima, Lorena Cavalcante Giugni, disseram que acreditam na inocência de Juliana Giugni. Ambos dizem que há provas de que Leonardo Giugni seria o autor do assassinato da mãe.


À esquerda, Juliana Giugni e a mãe, Arlene Giugni da Silva e a direita Leonardo Giugni | Arquivo Pessoal

Em 18 de janeiro deste ano, Arlene Giugni da Silva foi morta a facadas no edifício Villa Dei Fiori, localizado na travessa Dr. Moraes, no bairro Batista Campos, onde morava com os filhos. Na época, o irmão de Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello, o advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia, chegou a assumir a autoria do crime sozinho.

Em entrevista exclusiva, concedida ao DOL, o advogado criminalista, Rodrigo Godinho, que defende Juliana Giugni, disse que o promotor de Justiça, Franklin Lobato, tem omitido informações para imprensa e nas peças processuais apresentadas pelo Ministério Público.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Um boletim de ocorrência relatando supostas ameaças feitas pela então namorada de Leonardo na época, no dia 24 de agosto, deu um novo rumo às investigações. Segundo o BO, a mulher narra que o réu teria lhe falado que Juliana Giugni o obrigou a confessar o crime, pois senão ela iria lhe tirar o bem mais precioso, que seria a filha. O que serviu, de acordo com a defesa, como base para o pedido de prisão preventiva de Juliana.

"Outro fato relevante e que também é omitido reiteradamente nas declarações do Ministério Público é o fato de ter sido encontrado um amolador de faca na mesa de cabeceira do quarto de Leonardo com foto confirmando isso no Laudo pericial de local de crime, demonstrando a premeditação do crime. No banheiro de Leonardo fora encontrado sangue na pia, na bancada, na toalha de rosto amarela e um papel ensanguentado, sendo que a perícia revelou que sangue encontrado no local e nos objetos tratava-se de sangue das duas vítimas, comprovando que o réu confesso tentou apagar vestígios de seu corpo higienizando-se.", disse o advogado, Rodrigo Godinho.

A defesa de Juliana Giugni Cavalcante Soriano de Mello, que está presa desde a última sexta-feira (14), após se entregar à Polícia, salienta que nas provas periciais juntadas no processo, oriundas de sete laudos técnicos confeccionados pela Polícia Científica do Estado do Pará, que segundo o advogado "estranhamente o Ministério Público vem omitindo em suas declarações, mesmo estando no processo, e constataram que a autor do crime agiu do mesmo modus operandi com ambas as vítimas (Arlene e Juliana), sendo Leonardo Bahia o acusado de feminicídio e tentativa de feminicídio."

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"Tenho sim total convicção baseada na conclusão pericial que minha irmã é tão vítima quanto minha mãe, Juliana sofreu uma tentativa de homicídio, é inocente, e conseguiu por um milagre de Deus fugir viva. Leonardo é o único autor do assassinato brutal da nossa mãe… E mais: ele confessou!!! Deixou bilhete escrito já periciado e confirmado que é a letra dele", informou Lorena.

O caso segue sob investigação da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará.

NOTA

Sobre as declarações do advogado, que cita e acusa o promotor de justiça de omissão, o DOL solicitou nota ao Ministério Público do Pará que respondeu:

"A 4ª Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher não irá se manifestar no momento, pois já apresentou seu posicionamento por meio das peças judiciais já oferecidas perante a Justiça. O MPPA aguarda o agendamento da reconstituição".

DOL

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