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Violência

Militante do Psol é agredida por bolsonarista na capital paraense

A intolerância e a violência política gerou mais uma vítima, dessa vez em Belém do Pará, onde uma senhora de 56 anos foi brutal e covardemente agredida com pauladas por um motoqueiro que está sendo acusado de ser bolsonarista. O caso requer de investigação, mas até mesmo um advogado do PSOL, partido da vítima, tentou impedir com que pudéssemos buscar mais informações à sociedade.


A militante do PSOL Edilsa Serrão (56 anos) foi covardemente agredida por um homem, quando voltava para sua casa, com uma camisa, adesivos e bandeira de Lula. Até agora nada foi feito, além de curativ

A militante do PSOL, Edilsa Serrão (56 anos) foi brutal e covardemente agredida por um suposto bolsanarista, em plena Avenida Almirante Barroso, a principal via de acesso e saída da cidade de Belém. A acusação foi feita pela deputada estadual Marinor Brito (PSOL) e Luiz Araújo, dirigente do partido e da prefeitura de Belém.

A redação desde portal de notícias, assim que soube do fato buscou imediatamente informações sobre o estado de saúde da vitima, com o envio de uma equipe de reportagem ao PSM da 14 de março para acompanhar o caso.

Segundo informações obtidas no hospital, a vítima caminhava com moletas pela Av. Almirante Barroso com camisa, adesivos e bandeira da campanha do candidato Lula, quando foi brutalmente agredida por um homem desconhecido que estava em uma moto. O agressor teria aplicado golpes contra a vítima com um objeto de madeira. Edilsa Serrão foi socorrida e encaminhada ao Pronto Socorro Municipal de Belém.

Ao chegar no PSM, nossa equipe foi informada que a vítima deu entrada no começo da noite desta última sexta-feira (14), sendo medicada e colocada em observação durante a noite, tendo alta pela manhã.

Assim como fez o todo poderoso Secretário Municipal de Controle interno da Prefeitura de Belém, Luiz Araújo, a deputada estadual Marinor Brito (PSOL) também manifestou sua indignação sobre o crime contra sua companheira de partido. No entanto, a única ação prática adotada pelo partido da companheira Edilsa Serrão foi a manifestação política, com dedo rígido nas redes sociais e nada mais.

Até o fechamento desta matéria não conseguimos falar com Edilsa Serrão e nem com ninguém da sua família, afim de obtermos maiories esclarecimentos da agressão sofrida. Segundo fontes do PSM de belém, ela chegou na noite de sexta-feira e teve alta na manhã do sábado, quando foi levada para sua residência.

VIOLÊNCIA E INTOLERÂNCIA POLÍTICA

Duas situações devem ser observadas neste caso: Primeiro é a violência que vem se agravando e se reproduzindo nas eleições deste ano, sendo que não é o primeiro ataque desse tipo.

Quem já esqueceu daquele policial penal federal bolsonarista que invadiu a festa de aniversário de um militante petista na noite de um sábado (09/07), em Foz do Iguaçu (PR), e ambos morreram após discussão e troca de tiros?

Agora temos essa agressão na capital paraense, só para citar alguns casos de intolertância e ódio político que nos assombra e deveriam nos remeter à medidas drásticas para evitar que se repitam.

A Secretaria de Segurança do Estado e o próprio governador Helder Barbalho precisam dar respostas e abrir uma investigação para identificar o autor deste crime, o mais rapidamente o possível.

O Portal continuará acompanhando o caso de perto, para esclarecer todo o ocorrido, denunciar a violência em plena eleição e se certificar que Edilsa Serrão possa ter todo atendimento necessário para seu pronto reestabelecimento.

ADVOGADO DA VÍTIMA NÃO SABIA DE SEU PARADEIRO

Apenas para citar, houve um contratempo na busca por informações sobre a Dona Edilsa Serrão no PSM da 14, na mesma hora que estavamos averiguando encontramos um advogado, afirmando que representava a Dona Edilsa e no mesmo momento em que buscávamos o paredeiro da vítima, o advogado que se apresentou como Victor Russo, se dirigiu a servidora que estava prestando informações, indicando que nada poderia ser dito para a redação do portal, apenas as informações que fossem autorizadas pelas família ou seus representantes legais.

O próprio representante legal não sabia sobre o paradeiro de sua cliente e só ficou sabendo a partir de nossas ações de investigação jornalística. O que causou constrangimento na nossa equipe no local foi o fato do dito "representante legal" afirmar que não poderíamos ter acesso as informações do estado de saúde da vítima, para denunciar mais um ato de violência na campanha eleitoral.

Não aceitamos censura ao nosso trabalho, muito menos a tentativa de impedir nosso direito à buscar informações e o papel que esse dito representante se propôs para impedir o trabalho de nossa equipe de jornalistas, na porta do PSM.

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