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Prefeito de Salvaterra teria passe livre em lancha clandestina que naufragou próximo a ilha de Cotijuba

Algo muito estranho ocorre dentro da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública que já deveríam ter pedido à justiça autorização para prender os responsáveis pela lancha que afundou matando até agora, pelo que foi divulgado pela SEGUP, 20 pessoas.

Reprodução internet
Reprodução internet

O Governo do estado do Pará, através da Polícia Civil diz que está à procura, mas desde quinta-feira (08), ainda não localizou e nem prendeu o dono da lancha e nem o piloto que estava levando a embarcação que afundou em plena baia do Marajó, onde até agora se conta 20 mortes e um número indeterminado de desaparecidos.

O governdor disse que a lancha atuava de forma clandestina, mas não explica por que não impediu que ela estivesse transportando passageiros, como o prefeito do município de Ponta de Pedras, Carlos Alberto Gomes, mais conhecido como "Seu Carlos", do PODEMOS, partido da base de apoio de Helder Barbalho.

Seu Carlos aparece na foto que ilustra essa matéria, ao lado de Weslen Serra, apontado como dono da lancha que naufrafou em frente à ilha de Cotijuba. Há rumores, ainda sem comprovação, de que o prefeito de Salvaterra seja sócio do dono da embarcação.

CLANDESTINO, LIVRE, LEVE, SOLTO E LUCRATIVO

Causa enorme estranheza, o fato de que a Polícia Civil do Estado do Pará ainda não pediu a prisão do acusado de "segurar" as pessoas dentro da lancha, como foi relatado por diversas testemunhas que sobreviveram para contar a história que não se lê na imprensa, só nas redes sociais.

Segundo os relatos destes sobreviventes, o piloto da lancha não deixou os passageiros usarem o bote que havia em cima da embarcação e nem os coletes salva-vidas, possivelmente colaborando para a perda da vida de dezenas de pessoas.

Apesar de haver depoimentos que revelam a natureza criminosa e a responsabilidade do piloto da lancha, que protelou o uso dos equipamentos de segurança, os quais poderiam ter salvado vidas, ele, o piloto e sua esposa, ficaram dizendo que estava tudo dentro de controle.

Afinal, quantas embarcações clandestinas terão que matar nossa população para que haja uma mudança radical e maior respeito aos passageiros que utilizam esse modal de transporte no Pará?

Fonte: LIVE NEWS

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