Síndrome de Haff

Breves tem três suspeitas da doença da urina preta; Melgaço suspende consumo de oito espécies de peixes no Marajó

Reprodução internet
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A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Breves, na Ilha do Marajó, divulgou um alerta sanitário após três pessoas serem diagnosticadas com suspeitas de terem contraído a Síndrome de Haff, conhecida popularmente como doença da urina preta, que é transmitida pelo consumo de peixe impróprio.

A Vigilância Epidemiológica e Sanitária segue investigando os casos e realizando fiscalizações para evitar a proliferação da doença. A orientação é para que pessoas sintomáticas procurem uma unidade de saúde no município. Em Melgaço, a Vigilância em Saúde proibiu a venda e o consumo de oito espécies, pirapitinga, tambaqui, pacu, badejo, arabaiana, camarão, lagosta e lagostin. Essa foi uma medida de precaução, devido as suspeitas em Breves.

Segundo o alerta sanitário, as três ocorrências são de locais urbanos dois dos três suspeitos são da mesma família. Eles apresentaram os seguintes sinais e sintomas: dor generalizada, enjoo, dor de cabeça, vômito e urina preta após consumirem pescado da espécie pacu, comprados na Feira Livre Municipal.

A Semsa ainda destacou, que não é possível saber se o pescado estava realmente contaminado com a toxina, pois mesmo contaminado não tem cheiro nem sabor, e a toxina não altera o sabor da carne. O órgão alerta que nenhum tipo de preparo elimina a urina preta do peixe, já que a toxina é resistente ao calor. A orientação é para que se evite o consumo de pacu, tambaqui, arabaiana e pirapitinga. A Síndrome de Haff está associada ao consumo desses pescados de água doce, mas também pode estar relacionada ao consumo de crustáceos, como o camarão.

Com informações: Notícias Marajó

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