A partir de hoje (19), o projeto "Cultura em movimento – Circuito itinerante de arte e cultura", leva para diversos municípios do nordeste do Pará uma programação extensa com rodas de conversas, oficinas, palestras, works e shows. No total, 150 agentes culturais, pertencentes a 22 municípios, serão formados gratuitamente, nos campos de produção, comunicação e elaboração de projetos culturais
Abrangendo agosto, setembro e outubro, Capanema, Bragança, São Miguel do Guamá, Capitão Poço e Salinópolis terão programação do circuito com o Mestre Manoel Cordeiro. A realização é da Cultura em Movimento e Instituto Arco Norte.
A primeira cidade que irá receber o projeto, é Capanema. Para hoje, a programação é iniciada com show de Manoel Cordeiro, a partir das 21h. Amanhã o dia é iniciado com a "Roda de conversa política cultural", a partir das 8h e no mesmo horário a "Oficina de Elaboração de projetos culturais", que terá duas turmas, uma pela manhã e outra à tarde.
"Iniciamos em Capanema porque é onde o projeto nasceu em 2017, e ganhou corpo para hoje poder expandir e chegar em outros municípios polos do nordeste paraense. Foi lá que o projeto ganhou visibilidade e respeito perante os fazedores de cultura locais, pelo trabalho em elaboração de projetos culturais, captação de recursos e com eventos sempre gratuitos e que priorizam a ocupação produtiva dos espaços públicos", explicou o coordenador geral, Geovane Maximo.
A necessidade de oferecer ferramentas profissionalizantes para quem faz cultura no Pará é a parte mais importante do "Cultura em movimento". A intenção é estimular e compartilhar informações que fomentem o consumo de arte produzida na região, contribuindo para a formação de uma cadeia produtiva de economia criativa.
"O projeto no formato de "Circuito Itinerante de Arte e Cultura" com o Mestre Manoel Cordeiro é uma oportunidade de um coletivo de artistas e produtores culturais do município de Capanema juntos com o Mestre de se conectar, trocar experiências e tecnologias sociais com artistas e produtores de outros municípios do nordeste paraense, que enfrentam dificuldades e desafios semelhantes no fazer cultural, sobretudo, pela fragilidade e ausência de políticas culturais. Portanto, além de preparar os fazedores de cultura para participarem de editais de financiamento cultural, o projeto possibilitará que esses agentes encontrem juntos soluções criativas e solidárias para contribuir com a organização da cadeia produtiva da economia criativa no interior do Estado, a começar pelo nordeste paraense", acrescentou Geovane Maximo.
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