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Fórum de Bioeconomia: bioprodutos da Amazônia estão com frete grátis na Amazon.com

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Em uma parceria inédita, a empresa multinacional de tecnologia norte-americana Amazon, juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Semas) e o Sebrae, criou um ambiente dentro de sua plataforma de marketplace para instalar os expositores presentes no Fórum de BioEconomia. A ação tem como objetivo abrir espaço, dar visibilidade aos produtores e potencializar o ambiente de negócios para todos.Para Liane Dias, proprietária da loja Bem Cafeinado, a adesão da empresa na plataforma teve boa repercussão logo nas primeiras horas. “A gente já tem site, já vende para outros lugares, a gente tem público em São Paulo, em Salvador, Brasília, mas a Amazon vem para trazer toda sua força no mercado digital para nos dar mais potência. Poder ter nosso produto para venda no site deles e ainda com frete grátis durante duas semanas é maravilhoso. Isso ajuda bastante. Quando a Amazon liberou o site, em menos de sete horas já tínhamos feito a primeira venda por lá”, comemorou. O Bem Cafeinado é uma empresa brasileira que existe há um ano e dá ênfase na diversidade de café que o Brasil produz. O destaque do estabelecimento é voltado para a produção de Rondônia, o estado tem a quinta maior cafeicultura do país. A iniciativa de associar o marketplace ao Fórum Mundial de Bioeconomia visa impulsionar as vendas dos microempreendedores, fazendo com que alcancem novos clientes durante todo o ano. Para isso, a Amazon capacitou os pequenos empresários da região amazônica com uma série de programas, incluindo webinars e seminários on-line. A página oferece uma seleção de mais de 300 produtos, de diversas categorias: alimentos, artesanato, acessórios e joias. Uma representação fiel do universo variado que o conceito de bioeconomia abriga.“Sem dúvida nenhuma, os pequenos negócios são pautas extremamente importantes quando se fala de economia. No Brasil, mais de 99% das empresas são micro e pequenas empresas e aqui no estado do Pará não é diferente. Nós temos mais de 95% das empresas no formato micro e pequena”, frisou Rubens Magno, superintendente do Sebrae no Pará. A bioeconomia na Amazônia e no Pará em especial abre uma oportunidade de vendas e investimentos para geração de renda de pequenos empreendedores. “Nós precisamos criar um mercado para esse pessoal alavancar as vendas, então, essa articulação que a gente fez, trazendo-os para cá, para o marketplace, fez com que a Amazon abrisse uma janela no site deles para a bioeconomia do Pará. Foi um golaço nosso, pois com isso estimulamos cada vez mais as pessoas que trabalham com bioeconomia só que agora numa escala maior”, reforçou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida. A aposentada Ana Célia Bezerra revisitou memórias ao ouvir sobre os trabalhos dos expositores. “Eu conversava onde fazem tinturas de roupas e eu resgatei nesse momento algumas coisas da minha mocidade, da minha infância quando se trabalhava com as cores da casca da cebola e de outras coisas. Eu achei muito interessante, inclusive porque a gente desconhece as possibilidades que temos na Amazônia, aqui no nosso Pará. Essa feira apresenta não só o Estado para o Brasil, como também para o exterior, o que pode se aproveitar, as coisas que a natureza nos fornece e sem necessariamente destruí-la”, contou. Interatividade- Os vendedores que estão presencialmente no Fórum de Bioeconomia disponibilizam QR codes que direcionam o público para a página do seu produto dentro do site da Amazon.com.br como forma de aumentar o tráfego destas informações. A estratégia de divulgação da Amazon conta ainda com o destaque da vitrine de Bioeconomia na página inicial do site. A Alexa, inteligência artificial da marca, também responde as perguntas dos consumidores no que se refere à dúvidas como: “o que é bioeconomia?”; “o que é o Fórum Mundial de Bioeconomia?”. Já na Amazon Music, uma playlist especial está disponível com uma curadoria voltada para celebrar o universo musical do Pará e da região amazônica, como guitarradas, tecnobregas, carimbó e outros ritmos regionais.Por Bruna Brabo (SEMAS)

Fonte: Pará1

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