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Câmara de mediação suspende assembleia da CBF que julgaria Caboclo

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A CBMA acatou o pedido dos advogados do dirigente para invalidar o edital de convocação, cujo teor previa analise de uma eventual decisão da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro sobre a denúncia de assedio moral e sexual contra Caboclo, feita por uma funcionária. A informação inicial foi do GE.

Pela decisão da CBMA, a assembleia não pode ser convocada antes de uma sentença sobre o caso. E, ainda assim, a reunião entre as federações só deve ocorrer se a decisão for pela aplicação de alguma sanção contra Rogério Caboclo.

A Câmara de Mediação e Arbitragem ainda invalidou a assembleia realizada no dia 3 de agosto. A reunião foi deixada em estado de abertura permanente e também tinha como intuito inicial deliberar sobre a situação de Caboclo.

A decisão do órgão acontece quando vários presidentes de federações já estavam no Rio se preparando para a deliberação sobre o presidente afastado. Nos bastidores, tanto a gestão atual da CBF quanto Caboclo correm atrás da garantia do apoio necessário para seus objetivos. Para voltar ao poder, Caboclo precisa de sete dos 27 votos das federações.

Antes de obter a decisão favorável na CBMA, Caboclo já tinha enviado diretamente ao presidente em exercício da CBF, o Coronel Nunes uma carta na qual pedia, com argumentos similares, o cancelamento da assembleia geral.

Com a invalidação do edital da reunião antes marcada para esta quarta, Caboclo ganha tempo para mais articulações. Em casos de urgência, a convocação da assembleia da CBF demanda, no mínimo, cinco dias de antecedência em relação à data marcada.
A estratégia de recorrer à CBMA se deu com a contratação de um novo time de advogados na parte desportiva ao lado de Caboclo, encabeçado por Marcelo Jucá. A parte criminal segue com Fernanda Tórtima.

Fonte: Notícias ao Minuto

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