RODOVIÁRIOS

Rodoviários e Setransbel negociam possível acordo para o fim da greve de ônibus

 reunião ocorre por videoconferência, e com intermédio do Tribunal Regional do Trabalho da 8° Região.
reunião ocorre por videoconferência, e com intermédio do Tribunal Regional do Trabalho da 8° Região.

Em reunião on-line que está ocorrendo na tarde desta quinta-feira (27), com intermédio do Tribunal Regional do Trabalho da 8° Região (TRT8), representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transportes Coletivos de Passageiros de Belém (Sintrebel) e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) tentam entrar em acordo para o fim da greve de ônibus deflagrada desde as primeira horas desta quinta-feira (27), na capital paraense e em municípios da Região Metropolitana de Belém.

O juiz do Trabalho Antônio Oldemar Coelho, que está conduzindo a reunião de mediação entre os sindicatos de rodoviários de Belém e Ananindeua e o de empresas de transportes de Belém, destacou a importância da necessidade de os empresários sinalizarem com uma possibilidade de aumento de valor do ticket refeição como forma de alcançarem um acordo.

O magistrado também destacou o impacto causado pela greve à população, reforçando que sua determinação não foi cumprida pelos rodoviários.

Entre os pontos de discussão, o advogado do Setransbel, Antonio Tostes, destacou a situação financeira enfrentada pelas empresas, em razão da redução de movimento por conta do covid-19, o que compromete sobremaneira a situação financeira das empresas.

Roberto Sena, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), está presente na reunião e busca apoiar a negociação, destacando a importância de se chegar a um valor voltado aos trabalhadores, como forma de conseguirem chegar ao acordo que possibilite o final da greve.

Em razão da pandemia do COVID-19, a reunião ocorre, de forma inédita, por meio de videoconferência, com todos os participantes – incluindo o representante do Ministério Público do Trabalho – presentes de maneira on-line.

Fonte: O Liberal

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