Desde o final da década de 70 que o castanhalense José Lopes Guimarães (foto), hoje com 79 anos, já começava a se interessar em registrar a história de Castanhal. Principalmente quando ele - que nasceu dez anos depois da data de emancipação da nossa Cidade Modelo - percebeu que "a memória do município estava indo para o ralo do esquecimento, a começar pela destruição do patrimônio público".
Do desmonte da estrada de ferro Belém-Bragança à irresponsável destruição dos prédios da estação ferroviária, usina elétrica, mercado municipal, cadeia pública, caixa d"agua que abastecia os trens, o coreto da Praça da Matriz e o Clip da Barão, tudo foi derrubado por pessoas que demonstravam não ter nenhum compromisso com a história da nossa cidade.
Mas apesar dessas perdas irreversíveis, Castanhal segue, hoje, viva e forte. O município é considerado polo do Nordeste paraense, estratégico para a implantação de todos os tipos de serviços, da indústria ao comercio, redes bancária e hospitalar, etc.
"Castanhal tem uma importância enorme para a economia do nordeste paraense. Mas tenho certeza absoluta que nossa cidade ainda tem muito a acontecer, mostrar toda sua força e pujança de cidade modelo", afirma o produtor rural Francisco Gomes da Silva, atual presidente do Sindicato Rural de Castanhal e com família de origem nordestina.
"Nós já moramos, hoje, numa cidade polo, cortada por uma rodovia federal e duas estaduais que ligam a todas as regiões. Uma cidade equipada e preparada para atender todas as necessidades do mercado consumidor", afirma o empresário rural, referindo-se ao comércio e ao agronegócio em constante evolução.
"Hoje, concentramos a maior exportação de pimenta do reino e abrigamos a maioria das indústrias de exportação de açaí", completou Ica.
Castanhal, maravilhosa para morar, estratégica para investir.