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Saiba quais os óleos benéficos na alimentação e como utilizá-los em receitas

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Porém, o nutricionista do WW Vigilantes do Peso, Matheus Motta, explica que um óleo de qualidade possui funções indispensáveis para o bom funcionamento do organismo. “Os óleos são componentes das nossas membranas celulares, formam hormônios e ajudam o corpo a absorver vitaminas importantes como A, D, E e K. Além disso, são ótimas opções para realce no sabor dos alimentos”, comenta Motta. “Além da questão da qualidade do óleo, usar o ingrediente em quantidade moderada, como muitos outros, é a chave para uma alimentação saudável”, complementa.

Para identificar os óleos benéficos na alimentação e como utilizá-los da melhor forma para cozinhar, o nutricionista dá algumas dicas:

Azeite de oliva extra virgem: O sabor deste tipo óleo varia de intensidade de acordo com o tipo e estado de maturação das azeitonas usadas no seu preparo, podendo ir do frutado e suave ao intenso e amargo.  “A maior dica é investir em um azeite de boa qualidade. Escolha garrafas com boa vedação na tampa e com o vidro escuro, para evitar a entrada de ar e luz, que oxidam o azeite. A data de fabricação também é importante: quanto mais novo o azeite, melhor, assim como sua acidez, quanto menor, melhor”, afirma Matheus.

Outro ponto importante para manter a qualidade do azeite é o local de armazenamento. “Evite colocar próximo ao fogão ou forno pois o calor também oxida o azeite. Se possível, armazene na geladeira e retire 30 minutos antes da refeição, pois ele pode solidificar em temperaturas baixas.”  O azeite pode ser utilizado desde para finalizar saladas, até mesmo para refogados rápidos.

O nutricionista, no entanto, traz um ponto de atenção: “O azeite possui ponto de fumaça médio-alto. O ponto de fumaça ou ponto de queima é a temperatura na qual o óleo começa a queimar e a oxidar, se decompondo. Quando o óleo atinge esse ponto, ele ganha um sabor mais amargo e defumado, além de poder liberar substâncias tóxicas, como a acroleína, Sendo assim, a melhor forma de aproveitar os benefícios do azeite de oliva extra-virgem é seu consumo à temperatura ambiente.

Óleo de coco: O óleo de coco se tornou um dos queridinhos para quem quer ter uma alimentação mais saudável. Extraído a partir do coco seco e fresco, pode ser utilizado para o preparo de bolos, doces, cremes, molhos, mousses, sorvetes, entre outros. “Apesar de alguns estudos apontarem benefícios do óleo de coco, ainda há pouca comprovação científica sobre esses efeitos positivos. O óleo de coco não deve ser consumido em excesso, assim como qualquer outro tipo de óleo. E ele não possui efeitos milagrosos como muitos propagam.”, comenta Motta.

De acordo ainda com Motta, assim como outros óleos, deve-se evitar o fogo muito alto, pois o óleo de coco tende a queimar rápido. 

Óleo de oleaginosas: Os óleos de oleaginosas – como semente de macadâmia, amêndoa e avelã – por sua vez, possuem baixos pontos de fumaça e, por conta disso, devem ser usados preferencialmente para regar os pratos logo antes de servi-los. Seus altos teores de fitoquímicos, os compostos químicos produzidos pelas plantas, ajudam a combater os radicais livres, que por sua vez, atacam o coração e a pele. 

Óleo de gergelim: Com cor castanho-escuro, é uma excelente fonte de vitamina E e um potente antioxidante. Seu sabor forte e característico combina bem com pratos asiáticos, além de carnes grelhadas e peixes, que podem ser salteadas com o ingrediente. Também pode ser utilizado para molhos frios ou para cocção, a temperatura média.

Óleos aromatizados: Temperados com alho, alecrim ou pimenta, os óleos aromatizados são saborosos, mas deve-se ter cuidado com o preparo e armazenamento. “As ervas utilizadas em óleos aromatizados podem criar um ambiente úmido, propício para o crescimento de bactérias, em especial a que causa o botulismo”, explica o nutricionista. “Se desejar usar um óleo com sabor especial, a recomendação é prepará-lo em casa, para consumo imediato”. 

Óleo de linhaça: O óleo de linhaça contém ácido alfa-linolênico (ômega-3), que possui ação anti-inflamatória no organismo. Por ter composição delicada, ele deve ser armazenado em frasco escuro e longe da luz, assim como o azeite. Além disso, deve ser mantido dentro da geladeira para evitar a perda das suas propriedades. Pode ser usado em molhos para saladas ou para regar legumes no vapor. 

Fonte: Noticias ao Minuto

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